Leila Pereira conseguiu o que queria desde que assumiu a presidência do Palmeiras: o foco em si. Seja para falar bem ou mal, a primeira mandatária do Verdão e dona da Crefisa é o centro das atenções. Detalhe: a um dia do confronto diante do Boca Juniors, em Buenos Aires, pela semifinal da Libertadores – e para muitos, o duelo mais importante da temporada -, a ‘titia’, como é chamada por grande parte dos torcedores, não sai dos holofotes.

Leila Pereira sofre críticas pesadas da torcida do Palmeiras às vésperas de jogo contra o Boca
© Fabio Menotti / Ag. PalmeirasLeila Pereira sofre críticas pesadas da torcida do Palmeiras às vésperas de jogo contra o Boca

A chegada de Leila ao hotel da delegação do Palmeiras em Buenos Aires ainda repercute nas redes. Só foi descer da van na frente do Hotel Madero que vieram gritos de “Mercenária”, “cadê os ingressos baratos?”, “traz o Bruno Henrique” provenientes de fãs palestrinos que foram apoiar o time de Abel Ferreira na Argentina. Daí entra a opinião deste autor que vos escreve: assim como todos os presidentes em mais de 100 anos de história, Leila faz coisas positivas. E deixa de fazer mais coisas positivas, talvez até pela mania das promessas exageradas em época de eleição.

A presidente, sim, acerta em não vender mais ninguém do time titular, depois da perda de Danilo no começo do ano. E que não foi preenchida no mercado, é bom lembrar. Recusou mais de US$ 30 milhões para negociar o ídolo Gustavo Gómez. Depois Rony, Veiga, Zé Rafael, Piquerez. O Palmeiras é hoje um dos clubes mais saudáveis no quesito financeiro. Evita gastar desnecessariamente. Um acerto. Mas não tem dinheiro suficiente – de todas as competições que disputa e da renda absurda de ingressos inflacionados a quem não é Avanti – para trazer um “5”?

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Desculpe, mas aquele papinho de que não acredita no ‘bom e barato’ não cola agora, Leila. Cai em contradição total. Mas o que quero reforçar aqui é: seja com críticas plausíveis ou não, Leila NÃO É maior que a Sociedade Esportiva Palmeiras. Nunca foi e nunca o será. Mas do que adianta esse discurso na ponta da língua se muitos dos palmeirenses hoje, um dia antes da semifinal contra o Boca, preferem ‘meter o pau’ na presidente do que se preocupar com o jogo na La Bombonera?

Não é empurrar para baixo do tapete. As críticas têm que seguir. Ninguém cresce ou evolui sem ressalvas, questionamentos e soluções. Mas o palmeirense precisa o fazer no momento certo. E neste momento, por favor: ESQUEÇAM LEILA PEREIRA E FOQUEM NO PALMEIRAS DE ABEL! Se preocupem com a escalação do português. Chega de Mayke de ponta e Artur invertido. Me xinguem, discordem de mim, mas, pelo amor de Deus, parem de falar dessa mulher.