Crescimento recente do Alviverde
O Brasileirão de 2023 vem sendo marcado pela troca de perseguidores ao Botafogo. Como realizou um primeiro turno impressionante, o Clube da Estrela Solitária construiu uma boa gordura, mas o Palmeiras vem crescendo.
Após a série ruim de quatro derrotas seguidas, muitos torcedores jogaram a toalha e declararam que seria muito complicado buscar o título. No entanto, as últimas três partidas deram outra cara à reta final da competição palestrina.
Se a intenção de Abel Ferreira era garantir apenas uma vaga no G-4, a equipe venceu Coritiba, São Paulo e Bahia sem sofrer gols e anotando oito tentos. Isto é, parece que o time reencontrou o caminho dos trilhos.
Agora, caso o Botafogo não vença o Cuiabá neste domingo (29), a diferença pode ficar em seis ou sete pontos. Posto isso, um dos motivos para o crescimento do coletivo é o reposicionamento de Raphael Veiga.
Abel e Veiga comentam sobre a mudança
Sobre estar atuando mais perto do gol, Veiga deu a seguinte declaração: “É uma posição nova, praticamente um falso 9. O Abel fala que sou mais decisivo na frente do gol para finalizar ou achar passes. Às vezes pego menos na bola, mas ele fala para mim que é melhor pegar duas ou três vezes na bola e achar passe ou finalização do que pegar 20 ou 30 vezes e não ser decisivo”, disse.
Também sobre o tema, Abel comentou na coletiva: “Quando o Veiga joga atrás da linha defensiva do adversário, no corredor central e na frente dos volantes, o centro do jogo tem muito trânsito. Tem que pensar rápido. Obriga ali no meio a jogar com pouco tempo. Conduzia quando vinha para ser o 8, buscando o espaço. Se fazer de 8, não vai fazer o 10”, declarou.
Veiga precisa atuar mais perto do gol adversário?
Veiga precisa atuar mais perto do gol adversário?
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Quer dizer, vale frisar que a maior liberdade de Veiga se dá por conta da formação com três defensores, que obriga os meias a chegarem mais perto da área. Não à toa, ele voltou a marcar diante do Bahia, na vitória por 1 a 0.