Se posicionou ao vivo!
A situação sobre o gramado artificial e natural vem repercutindo bastante na imprensa e redes sociais. De um lado, jogadores de vários times querem o fim da grama sintética, do outro, clubes que têm esse tipo de gramado, são contra.

Lucas lidera o movimento para ter um padrão apenas com a grama natural e gerou um grande debate desde então. Após a derrota para o São Paulo contra a Ponte Preta, o meia-atacante se posicionou.
“Sobre o gramado sintético, é um assunto que eu já bati na tecla no ano passado, dei algumas entrevistas falando do meu posicionamento. E depois da chegada do Thiago Silva e agora do Neymar, que eles também se posicionaram contra o sintético“, disse.
Abre aspas:
“Eu conversei com eles, resolvemos criar esse movimento, entramos em contato com jogadores de outras equipes e espalhamos nas nossas equipes e muita gente aderiu“, completou.
“Para deixar bem claro, o nosso posicionamento não é ataque contra nenhum time que tem gramado sintético, contra nenhuma instituição e nenhuma empresa que produz a grama sintética. A nossa reclamação é totalmente técnica“, explicou.
Lucas está certo?
“Ouvi gente falando de risco de lesão, em nenhum momento falamos sobre isso, o nosso ponto é totalmente técnico. É outro esporte. Existe o futsal, que eu sou apaixonado, existe o futebol de areia, que é muito legal, o fut7, que é muito legal, e existe o futebol de campo, que é o que a gente pratica. E são esportes completamente diferentes, a jogabilidade, a dinâmica, são totalmente diferentes. O nosso ponto é técnico, jogar no sintético, no gramado natural, é totalmente diferente. E por mais que tenha gramado sintético de altíssima qualidade, hoje a tecnologia está absurda, nunca vai ser igual ao gramado natural. Esse é o nosso ponto“, pontuou.
“Segunda coisa, eu vi também gente falando que a gente não criticou o gramado natural ruim, que tem bastante no Brasil. O nosso ponto é esse, precisamos ter gramado natural de qualidade, e para resolver esse problema não é com o sintético, não podemos tapar o sol com a peneira, é ter gramado natural de qualidade. Ter o mínimo de todo mundo para que tenha gramado natural de qualidade. Pelo menos na Série A, Série B, a gente ter gramado natural de qualidade, talvez para a Série C, séries mais baixas, que os investimentos são menores, talvez, aí sim liberar o sintético, a gente até entende. Mas com a força e tamanho que tem o nosso futebol, a gente tem que ter um gramado natural minimamente com uma qualidade boa para a gente poder jogar. Nas maiores ligas você vê que não se usa sintético. Aqui no Brasil a gente não pode permitir isso. Essa foi a nossa briga, esse foi o nosso movimento, um ponto totalmente técnico, que muda totalmente a qualidade do jogo“, finalizou.