Zagueirão revela sentimentos sinceros pelo Palmeiras

O Palmeiras negociou o zagueiro Luan na janela de meio de ano. Em junho, após oito anos, o defensor rumou para o México, onde vive um bom momento da carreira, atuando pelo Toluca, do México.

Luan abriu o jogo sobre sua passagem pelo Verdão
© Bruno Ulivieri/AGIFLuan abriu o jogo sobre sua passagem pelo Verdão

A despedida do jogador foi marcante, já que seu filho de oito anos decidiu escrever uma carta emocionante, demonstrando seu amor pelo Verdão, bem como o orgulho de ter visto o pai vestindo o Manto Sagrado do Maior Campeão do Brasil.

Entretanto, Luan concedeu entrevista ao portal Nosso Palestra, e abordou situações que viveu nas Alamedas: “Olha, foram oito anos de Palmeiras, né? Oito anos que nem sempre foram fáceis. Tive alguns momentos frustrantes, de decepção, como acredito que aconteça em qualquer profissão. Pra todo jogador é assim. Outros sentem mais, outros menos, e no meu caso tudo foi muito intenso”, iniciou.

“Quando chegou a proposta eu apresentei ao clube e eles diziam todo o tempo que não queriam que eu saísse, que eu era uma peça importante, mas entenderam meu lado também. Tava buscando um sonho de vida”, completou.

Por que deixou o Verdão?

Na sequência, o jogador revelou o principal motivo que o incentivou a deixar o Palestra, comentando sobre se há algum culpado pelo encerramento de sua passagem.

“O clube pagou minha multa e a decisão ficou na minha mão. Sempre fui muito grato ao Palmeiras, mas decidi seguir o que estava em meu coração. O ciclo no Palmeiras foi bem cumprido e só carrego boas lembranças. Acho que não teve ‘culpa de um ou culpa de outro’, ‘quem decidiu sair?’. Não. Não teve nada disso, foi bem amigável mesmo e projetado durante o tempo”, revelou o zagueiro.

O que ele pensa das críticas?

Na entrevista, Luan abordou as críticas que recebeu, em determinado momento, o defensor virou alvo de pesadas manifestações, mas acredita que tal situação é inerente a profissão.

“Não faltou nada. Sou muito grato a todos os momentos que vivi no clube. Sejam bons, que foram muitos, ou ruins, que também foram alguns. Acho que tudo fez parte do meu crescimento como jogador e também como ser humano. Era o fardo que eu precisava carregar. Tudo que eu vivia era para mim. Não me arrependo de nada e sou muito agradecido por tudo. Receber esse carinho agora me faz pensar que fui um bom profissional e isso que importa”, finalizou.