Embora venha sendo protagonista desde a chegada de Abel Ferreira em 2020, o Palmeiras não se cansa de ganhar títulos e para continuar papando tudo que vê pela frente, Leila Pereira está analisando o mercado em busca de reforços para qualificar o plantel palmeirense para a reta final de temporada. Todavia, segundo a presidente, o Clube não tem pressa para adquirir novas peças e afirma que o Verdão irá agir de maneira responsável no mercado para que não haja prejuízo na instituição.

Leila Pereira é ousada, peita Ednaldo e faz exigencia a FIFA
© Thiago Ribeiro/AGIFLeila Pereira é ousada, peita Ednaldo e faz exigencia a FIFA

“Estamos no mercado, em busca de contratações. Mas às vezes a velocidade das contratações não é a que o torcedor espera. Sou pés no chão. O grande diferencial do Palmeiras é que administramos realmente de forma profissional. Honramos rigidamente os pagamentos dos nossos atletas, profissionais e colaboradores. Não posso, em hipótese nenhuma, deixar de honrar os compromissos para fazer contratações com valores que o Palmeiras não pode arcar”, afirmou.

Leila Pereira está bastante incomodada com a forma que alguns times estão agindo no mercado. Para a mandatária palmeirense, não é certo um Clube ir ao mercado sem ter condições de arcar com uma contratação ou então estar devendo salários para os jogadores do elenco. No Brasil, por exemplo, muitas equipes acabam não realizando o pagamento da compra de jogadores como foi o caso do Corinthians, que no início do ano fechou com Crystian Barletta e ainda não pagou nem o Joinville e nem o São Bernardo.

Leila quer a criação de um fairplay financeiro no futebol brasileiro e internacional. Foto: César Greco/ Palmeiras

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Por conta disso, Leila Pereira pede que o presidente da FIFA, Gianni Infantino crie um FairPlay financeiro entre as equipes nos próximos anos para que o mercado possa ser mais saudável para todos. “Inúmeros clubes do Brasil não honram e acho difícil. É penalizado o clube organizado, que paga suas contas em dia, enquanto times contratam de forma irresponsável e vão competir esportivamente no mesmo nível que o Palmeiras. Poderíamos pensar em um fair play financeiro para moralizar ainda mais o futebol”, completou.