A base vem forte no Verdão

O Palmeiras segue focado na busca por seu inédito tricampeonato Brasileiro, com uma disputa acirrada com o Botafogo na reta final da competição, entretanto, o Verdão carimbou uma conquista notável em 2024.

Patrick de Paula, o PK, em ação nos tempos de Palmeiras
© Marcello Zambrana/AGIFPatrick de Paula, o PK, em ação nos tempos de Palmeiras

Trata-se do seu 22º título da categoria Sub-20, que ficou com o Campeonato Brasileiro após o Palestra vencer o Cruzeiro por 3 a 0, na última segunda-feira. As Crias da Academia chamam atenção e são esperadas no elenco principal do Clube, repetindo o caminho de sucessos de Endrick, Estêvão e Vitor Reis.

O Clube tem demonstrado muita força nessa transição de carreira de seus jovens atletas e, o coordenador das categorias de base, João Paulo Sampaio, concedeu à ESPN e detalhou elementos essenciais para a promoção das Crias.

O que mais chamou atenção, é o fato de que todo jogador em formação do Palmeiras, deve atuar ao menos em três posições, de forma obrigatória, para que ganhe espaço no elenco principal e citou Patrick de Paula para explicar o processo.

Obrigação na Academia

“Na verdade, esse método já existia. O Abel só chegou e aproveitou. O Patrick de Paula jogou de lateral esquerdo, de zagueiro, na semifinal de Brasileiro. Foi o número quatro. A gente, por obrigação nossa, os jogadores têm que jogar no mínimo em três funções e em vários sistemas. Primeiro, porque isso aqui é uma escola, e, na escola, você não vai só estudar uma matéria. Isso você deixa para quando for para faculdade, que é o profissional”, detalhou o Coordenador.

Sampaio também abordou casos de atletas do futebol brasileiro: “A gente tem alguns exemplos. O Hulk, por exemplo, era lateral esquerdo, a gente teve que mudar a posição dele no Vitória. E se a gente não enxerga isso? David Luiz a mesma coisa, era meio-campista e foi para zagueiro. A gente faz isso como um processo”, completou.

Fundamental para Abel

O coordenador afirma como o método ajuda Abel: “É obrigatório todos os jogadores treinarem e jogarem em três posições. Não é uma questão só da comissão do Abel. É importante para que o Abel tenha jogadores polivalentes, até porque o sistema do jogo é mais parecido no sub-20″.

“O Robson chegou agora e já está de zagueiro. Ele é volante. O Luighi joga na beirada, joga por dentro, então assim. Arthur joga de 11 joga de seis igual Vanderlan. Ele jogou de 11, de 6 e jogou de zagueiro por muito tempo. Então é isso aqui é uma é um método do clube, porque a gente sabe que quanto mais a gente enriquece o atleta melhor é para o futuro deles”, finalizou João Paulo Sampaio.