Os casos recentes de racismo contra Vinícius Júnior na Espanha ganharam o mundo e provocou comoção nos torcedores de futebol. O preconceito contra atletas negros é uma realidade muito comum com latinos e africanos que vão jogar na Europa. O caso chegou a preocupar a família de Endrick antes do menino se juntar ao Real Madrid, na próxima temporada. O que o estafe do atacante não imaginava era que a joia de 16 passaria por uma situação parecida tão perto do Brasil.
Durante a vitória do Palestra por 3 a 0 contra o Cerro Porteño, no Paraguai, a torcida mandante direcionou ataques racistas em direção a um grupo de jogadores do Verdão. Além de Endrick, Bruno Tabata, Breno Lopes, Jaílson e Raphael Navarro foram chamados de “macacos” enquanto aqueciam do lado de fora do campo. A Sociedade Esportiva Palmeiras não tolerou a atitude e oficializou uma denúncia junto à Conmebol nesta sexta-feira (26).
No documento apresentado à entidade máxima do futebol sul-americano, o Palmeiras cita o fato da torcida do Cerro Porteño ser reincidente em casos de racismo. Em 2022, o Clube Paraguaio foi multado em 100 mil dólares por uma violência semelhante contra o próprio Verdão, nas oitavas de final da Libertadores. Caso a Conmebol decida utilizar a multa mais rígida cabível nestas circunstâncias, a equipe de Assunção pode perder o mando de campo em jogos na competição continental.
Você acha que a Conmebol deveria ter uma postura mais rígida em casos de racismo?
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Sem espaço para atitudes racistas, o esporte vem adotando uma postura mais combatente contra qualquer preconceito racial. Os ataques sofridos por Vini Jr servem como motivação para que clubes como o Palmeiras levem estes casos adiante. Com apenas 16 anos, Endrick está prestes a ingressar na mesma equipe onde joga o craque que representou a Seleção Brasileira na última Copa do Mundo. Os dois esperam formar dupla em Madrid e levar alegria para os torcedores brazucas.