Contratação gerou polêmica:
Recentemente, o Palmeiras anunciou a contratação de Carlos Miguel, que jogava pelo Corinthians e acabou optando por ser vendido ao Nottingham Forest, saindo pela porta dos fundos e recebendo muitas críticas por aceitar voltar ao Brasil e atuar pelo arquirrival.

Jogar no Palmeiras? Nunca!
Durante uma entrevista à Revista Placar, na qual foi capa do mês de outubro, Hugo Souza, ao ser questionado sobre a possibilidade, afirmou que jamais jogaria pelo Verdão, diferentemente do que ocorreu com o atual arqueiro palmeirense:
“As pessoas dizem que nunca sabem o dia de amanhã, mas quando você cria amor por uma camisa, cria também um respeito muito grande. Eu estava no pior momento da minha carreira quando o Corinthians me encontrou, e foi aí que pude viver o melhor período de todos. Vejo isso como forma de gratidão“, iniciou.
“Eu não sei se vou ficar aqui mais dez anos, se vou sair mais para a frente, nem para onde minha carreira vai me levar, mas para mim é sobre lealdade. Vou um pouco além: é espiritual. Como se o Corinthians fosse minha esposa, e eu sou leal a ela“, disse.
“A Bíblia ensina que o esposo precisa amar a esposa como Jesus amou a igreja. E como foi isso? Dando a sua própria vida por ela. Estou usando essa analogia para falar que é essa lealdade que carrego para minha vida: compromisso absoluto, selado e inquebrável”, acrescentou o goleiro corinthiano.
As críticas atrapalham?
Logo em seguida, ao ser questionado sobre as críticas que já recebeu, alegou que não afetam mais: “Eu sou um cara que trabalha muito e também sou muito exigente comigo mesmo. Além disso, tenho um treinador de goleiros que é ainda mais rigoroso. Estamos sempre buscando a perfeição em tudo”, iniciou.
“Fui muito criticado ao longo da minha carreira por não saber jogar com os pés e desafio as pessoas a conferirem meus números no fundamento na última temporada. Neste ano, também fui muito criticado por ter saído errado do gol em uma jogada, mas se alguém analisar os números, verá que o erro foi pontual. Não estou dizendo que não preciso melhorar, me concentro na minha evolução. Sei aonde quero chegar e me cobro muito, até por entender o tamanho do meu talento e por ter passado por críticas pesadas”, disse.
“A internet, por exemplo, é terra de ninguém. As pessoas não medem palavras para criticar. Já acompanhei mais, mas percebi que isso me atrapalhava. Posto apenas sobre futebol, às vezes alguma publicidade ou parceria, mas não estou sempre mostrando minha vida. Minha esposa é influenciadora, então quem quer acompanhar nosso dia a dia acaba seguindo mais ela. Minha maior referência de vida é Jesus Cristo e nem ele agradou todo mundo. Só espero continuar agradando o Ancelotti, o Taffarel, o Dorival e, claro, a Fiel Torcida”, finalizou.