Facundo mal chega e pode afetar o elenco

O Palmeiras está tentando se recuperar da pior temporada da Era Abel Ferreira. Após vencer o Paulistão contra o Santos, o Verdão terminou o ano como vice-campeão brasileiro, além de ter sido eliminado nas oitavas da Libertadores e da Copa do Brasil.

Facundo Torres em ação pelo Orlando City (EUA)
© IMAGO/ZUMA WireFacundo Torres em ação pelo Orlando City (EUA)

Não à toa, de olho no 2° mandato da presidente Leila Pereira, a torcida vem cobrando reforços. Nos últimos dias, inclusive, a equipe da Pompeia acertou a contratação de Facundo Torres, uruguaio do Orlando City (EUA).

Ainda sem ser anunciado de forma oficial, o jogador vai custar aos cofres do Palestra cerca de 12 milhões de dólares (R$ 72 milhões na cotação atual) fixos, além de um possível acréscimo de dois milhões de dólares (cerca de R$ 12 milhões) em variáveis.

Dito isso, com a chegada do meia-atacante, o Palmeiras vai alcançar a marca de sete estrangeiros em seu elenco, limite para os jogos do Paulistão. Ademais, a situação de Atuesta ainda é uma incógnita.

Abel pode ter ‘problema’ no Paulistão?

Emprestado ao Los Angeles FC (EUA), que disputa a MLS, o colombiano de 27 anos ainda possui contrato com o Verdão até dezembro de 2026. A intenção é negociá-lo, mas não abriu mão completamente do jogador.

Atuesta, meia colombiano do Palmeiras que está emprestado ao LAFC. Foto: Michael Owens/Getty Images

De qualquer forma, além de Torres, o plantel do Palmeiras ficará com: Gustavo Gómez (Paraguai), Agustín Giay (Argentina), Joaquín Piquerez (Uruguai), Aníbal Moreno (Argentina), Richard Ríos (Colômbia) e Flaco López (Argentina).

Torres quebra recorde e chega com missão complicada

Vale destacar que Facundo se tornou a contratação mais cara da história do Clube, ultrapassando Maurício. O ex-jogador do Internacional custou cerca de 10,5 milhões de euros (R$ 62,1 milhões na cotação da época).

Por fim, apesar de chegar como um reforço de peso, Facundo Torres vai precisar lidar com a pressão do Verdão de buscar o tetracampeonato estadual, algo que não ocorreu no século XXI com nenhuma equipe paulista.