Após três jogos sem entrar em campo e até mesmo gerar preocupação na Europa por sua baixa utilização, Endrick voltou a campo, entrando no segundo tempo da partida do Palmeiras contra o Deportivo Pereira, que terminou em empate sem gols, pela Libertadores da América. Em entrevista após o duelo, o jogador admitiu que fica triste por não atuar com tanta frequência.
“Eu fico um pouco triste por não estar jogando, mas tenho que segurar um pouco isso. Tive uma conversa com o Abel e ele me tranquilizou. Não fico na ásia, como ele fala, de jogar ou não. Ele fala que o importante é trabalhar”, contou o jogador de apenas 17 anos, em entrevista à ESPN após a partida.
Nos últimos 10 jogos, Endrick atuou por aproximadamente 150 minutos. Na temporada, Endrick tem sete gols em 35 jogos.O jogador revelou ainda mais detalhes de sua conversa com Abel Ferreira e que decidiu ser grato por fazer o que ama. “O Abel deu o exemplo do nosso “Doc” (Gustavo Magliocca), que está nas mãos de Deus. Não temos tempo para reclamar da vida. Então só agradeço. Ando fazendo o que gosto, que é jogar bola”, disse o atacante.
O que diz Abel?
Existia uma grande expectativa sobre Endrick, isso porque o jovem atacante foi destaque na base do clube e após ser muito assediado por gigantes europeus acabou sendo vendido por cifras milionárias para o Real Madrid. Sendo assim, o jogador precisou lidar com a pressão, algo que foi destacado por Abel durante a coletiva de imprensa.
Endrick merecia mais espaço no Palmeiras?
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“Há coisas que controlamos e não. E, com ele, aconteceu tudo muito rápido. Caiu um mundo de expectativa em cima de um moleque de 17 anos. E é normal termos momentos de inspiração e não, mas temos que aprender a lidar. Tudo que ele fizer aqui, quando chegar lá no Real Madrid, vai começar do zero.”, declarou o treinador.
Abel também explicou o motivo de Endrick não ter tantas oportunidades. “Nós temos um centroavante muito forte, que é o Rony, que é muito difícil tirá-lo por tudo que faz. O López, o Endrick, precisam de uma sequência de cinco jogos. Eu sei o que precisam. Mas é difícil dar. Eu não penso o que é melhor para o jogador, mas, sim, o que é melhor para o Palmeiras. Eu penso nos onze melhores”, finalizou Abel.