O Palmeiras foi até a La Bombonera, em Buenos Aires, na Argentina, na noite da última quinta-feira (28), e ficou no empate em 0 a 0 com o Boca Juniors, no jogo de ida da semifinal da Copa Libertadores da América de 2023. Após o empate sem gols longe de casa, o Verdão terá a oportunidade de decidir vaga atuando com o apoio de seu torcedor. A partida da volta irá acontecer na próxima quinta-feira (5), às 21h30 (horário de Brasília), no Allianz Parque.
De olho na segunda partida, o goleiro do Boca Juniors, Sergio Romero, não ficou em silêncio e reclamou do estádio alviverde. O experiente jogador, de 36 anos, que teve longa passagem pelo futebol europeu na carreira, lamentou o tipo de gramado utilizado pelo Palmeiras em sua casa. Na visão do arqueiro argentino, a Confederação Brasileira de Futebol (Conmebol) e a FIFA não deveriam permitir que partidas de suas competições sejam realizadas com grama sintética.
“O que me preocupa simplesmente é ser sintético e não gramado natural. É raro que a esta altura da vida estejamos falando que uma equipe de futebol tem campo sintético. A Conmebol e a Fifa deveriam dizer: ou híbrido ou natural. Porque é futebol. Para o campo sintético tem hóquei. Temos que fazer um bom jogo, ganhar o jogo. E se não ganharmos, temos pênaltis“, afirmou. Antes de Romero, o ex-meia Juan Roman Riquelme, no começo da semana, também detonou o estádio alviverde e ainda chegou a ir além.
VP do Boca Juniors também reclamou do Allianz Parque
“Se quisermos ir até a final tanto na Copa da Argentina quanto na Libertadores, é claro que temos que melhorar. Está muito claro. Estamos confiantes porque acreditamos que temos bons jogadores, muita experiência, e com o apoio da torcida acreditamos que na quinta-feira vamos fazer um bom jogo. Por mais que não sejam vistosos, sabem como jogar e teremos que ir a um campo sintético, que não é a mesma coisa. Levamos isso em consideração“, afirmou Riquelme, vice-presidente do Boca Juniors, à ESPN da Argentina.