O Palmeiras terminou a temporada com o gosto amargo de ver escapar a oportunidade de levantar seu tetracampeonato da Copa Libertadores. A derrota na competição continental se somou ao vacilo em não manter a liderança do Brasileirão, bem como a perda do título do Paulistão para o arquirrival.

Ano anormal para o Maior Campeão do Brasil, que, de fato, não desempenho o que se esperava. Entretanto, o momento é de retomada, mas, o Clube também precisa acalmar os ânimos, já que, na última terça-feira (16), a reunião do Conselho escancarou crise polícia, flagrada no forte bate-boca da presidente Leila Pereira com conselheiro.
A presidente tem sido alvo de críticas e para apimentar ainda mais a situação interna, é fortemente contestada por sua tentativa de um terceiro mandato, manobra que ela explicou citando a administração do Real Madrid.
Leila também fez críticas ao time do Verdão pelo desempenho na Libertadores, o que despertou análise detalhada do comentarista Casagrande, que durante o programa Uol Esporte News, desaprovou totalmente a atitude exposta pela presidente.
Leila foi antiética com os jogadores do Palmeiras?
“Eu concordo com ela com a derrota, não chutou no gol, mas só vou concordar plenamente com ela se ela falou isso numa reunião interna com os jogadores e com o Abel. Aí eu concordo plenamente, porque ela vai lá e fala isso daí na reunião, mas os jogadores sabem que ela falou isso pra eles também”, iniciou Casagrande.
“Agora, se você faz uma reunião, gente, tudo bem, perdemos, não tem problema, o ano que vem a gente vai fazer um trabalho lá, aí vai lá na reunião com os conselheiros e fala isso, aí eu acho trairagem. Se ela não falou para os jogadores e pro Abel, ela foi traíra com os jogadores”, completou.
Casagrande acusa golpe no Palestra
O comentarista também não poupou a movimentação de Leila em tentar esticar seu mandato no Palestra: “Claro que é golpe. O que as pessoas gostam de definir? Ah, vamos fazer assim, se for com armas, é golpe. Não, gente, se eu se armar contra uma coisa que é estabelecida, é golpe. É golpe. Você tá convencendo alguém, você tá querendo convencer outras pessoas. Não sei nem como é o convencimento. Pode ser até pior do que a gente pense. Então, quando tem um estatuto, quando tem uma constituição, quando tem uma coisa definida política e chega uma pessoa e quer mudar o cenário para poder conquistar o benefício próprio, é golpe”.