Verdão tem missão complicada para cravar sua sétima final de Libertadores

O Palmeiras entra em campo nesta quinta-feira (30), para enfrentar a LDU, em busca de uma vaga na finalíssima da Copa Libertadores, em partida que acontece no Allianz Parque. Porém, precisa reverter o placar de 3 a 0 sofrido em Quito.

Abel Ferreira precisa fazer seu ataque ser letal
© Jota Erre/AGIFAbel Ferreira precisa fazer seu ataque ser letal

Entretanto, terá que realizar uma façanha inédita, já que nunca reverteu tal desvantagem. Um dos trunfos do Verdão é estar do lado de sua torcida, na decisão que acontece no Allianz Parque.

Contudo, para cravar sua sétima participação em finais da Libertadores, com a complicada missão, a equipe treinada por Abel Ferreira terá pela frente um osso duro de roer, já que o sistema defensivo da LDU é um dos destaques.

Segundo levantamento feito pelo jornalista Rafael Reis a equipe terá que balançar as redes três vezes em uma defesa que não é vazada há nada menos do que sete horas e meia.

LDU tem longo tabu como trunfo

Para se ter uma ideia do problema, basta ver quando o time equatoriano levou gol no torneio continental. Isso aconteceu nas oitavas de final, na partida contra o Botafogo, no Rio de Janeiro.

Vitor Roque é uma das esperanças do poder de ataque do Palestra – Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

“Desde então, os equatorianos já enfrentaram mais uma vez a equipe carioca, tiveram dois duelos com o São Paulo e abriram as semifinais ante o Palmeiras. Em nenhuma dessas quatro partidas, sofreram gol”, escreve Reis em sua coluna no Uol Esporte.

Equatorianos estão mais de sete horas sem levar gol

São nada menos do que 449 minutos sem ser vazado. A última vez que o principal torneio interclubes da América do Sul viu uma virada desse porte foi nas quartas de final de 2017. Na ocasião, o River Plate sobreviveu ao 3 a 0 aplicado pelo Jorge Wilstermann, na Bolívia, e venceu o jogo de volta por 8 a 0.