Os problemas envolvendo a arbitragem passaram do aceitável no Palmeiras e o Clube decidiu cobrar a CBF mais de perto. Nesta terça-feira (26), haverá uma reunião com os dirigentes de 40 clubes do Brasil. Estarão presente representantes da Série A e da Série B, para uma conversa com a Comissão de Arbitragem, no entanto, Leila Pereira, comandante do Palestra, vai solicitar uma reunião com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Foto: Fabio Menotti
Foto: Fabio Menotti

Leila despertou o interesse em procurar a CBF para tratar a arbitragem e dos procedimentos equivocados do VAR, assim que o Palmeiras caiu na Copa do Brasil ao perder para o São Paulo em partida que contou com o polêmico lance do gol de Calleri. Na jogada que originou o gol do rival, o atacante argentino estava em posição duvidosa e a linha do VAR não foi traçada para tirar a dúvida. A informação é do jornalista Thiago Ferri, do Globoesporte.com.

O episódio tirou a presidente do sério, ao ponto de apontar o fato como “crime”. A declaração do presidente da Comissão de Arbitragem, Wilson Luiz Seneme, que declarou a impossibilidade de se traçar as linhas após o jogo, deixou o clima ainda pior. Seneme alegou que a máquina do VAR havia sido reiniciada e que o lance se perdera.

Mas, a preocupação não para no polêmico lance do Choque-Rei, as intervenções do VAR na última rodada do Brasileirão fizeram com que a direção do Palmeiras ligasse o alerta para o problema. Murilo teve um gol anulado contra o Inter, que levantou suspeitas de erro.

O técnico Abel Ferreira comentou o lance em sua entrevista coletiva, no último domingo (24): ‘Queria ver onde pararam o frame (no gol do Murilo). Só espero e desejo que este campeonato seja resolvido dentro das quatro linhas pelas duas equipes que têm que ser protagonistas, não uma terceira. Espero que o campeonato não seja resolvido pelo VAR nem pelos árbitros, mas pelas equipes. Tenho visto muita confusão pelo VAR”.