O jornalista e comentarista da ESPN, Felippe Facincani, concedeu entrevista exclusiva e participou do podcast “Flow Sport Club“. Na conversa, ao entrar no assunto da gestão de Leila Pereira como presidente do Palmeiras, ele não afinou e foi direto ao criticar duramente o que a gestora vem fazendo à frente do Verdão.

Foto: Ettore Chiereguini/AGIF – Leila foi muito criticada por sua gestão no Palmeiras
Foto: Ettore Chiereguini/AGIF – Leila foi muito criticada por sua gestão no Palmeiras

“É uma gestão que, por enquanto, me assusta. Até pela forma como ela chega ao posto de presidente doPalmeiras. É uma patrocinadora que se força a virar presidente com conjecturas políticas que até hoje eu não entendi como funcionaram. E eu não via nenhum preparo de mercado futebolístico para estar lá. A questão não é o gênero, mas como você se prepara. É a postura que você apresenta para debater suas ideias ou se colocar publicamente para se correlacionar com os fatos. Figuras super importantes doPalmeirasse afastaram radicalmente dela, como o próprio Paulo Nobre, por exemplo. O trabalho dela sempre foi muito esquisito pra mim”, opinou o comentarista.

Facincani ainda foi direto ao questionar algumas coisas que vem acontecendo no Alviverde Paulista. Ele pontuou que alguns movimentos da presidente são bem questionáveis como o fato dela ter gravado um vídeo após a eliminação na Libertadores com a logo de sua empresa ao fundo em vez da do Clube e ter fechado o time para a chegada de outros patrocinadores, deixando sua companhia em evidência no uniforme.

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“Você é presidente da patrocinadora do clube. Ou você transforma o clube numa SAF, compra o clube e beleza, ele vai ser seu. Mas hoje não é, oPalmeirasnão tem dono. OPalmeirasainda é um clube estatutário e que tem um presidencialismo como política interna. Esse presidente não pode conflitar com situações comerciais. E hoje há um conflito, não tem como negar. São ‘N’ movimentos, não é só o ‘blá, blá, blá’. Ela grava um vídeo pós-jogo [contra o Athletico, pela Libertadores] com o logo da empresa e não o doPalmeirasao fundo. Achei aquilo bizarro. Mas espera aí, você é presidente doPalmeiras. São coisas que eu não concordo”, destacou o jornalista.

“A camisa doPalmeirasé toda fechada pelas empresas dela. Outras empresas não conseguem chegar. A informação é que várias empresas que poderiam querer patrocinar oPalmeirasno mesmo nível não conseguem porque tá tudo fechado. Ai tem a história da dívida, porque o clube não está investindo tanto… Tudo gera um conflito. E os posicionamentos dela em relação ao mercado do futebol são muito duvidosos. Ela é uma pessoa que tem que querer ser muito menos popstar e se inteirar mais como se funciona os bastidores do futebol. É se impor”, contou Facincani ao Flow.