"Não vamos nos sujeitar á pressão de terceiros"; Leila 'cutuca' São Paulo após anunciar final no Allianz Parque

O Palmeiras está em sua terceira final consecutiva do Campeonato Paulista. Para chegar até a grande decisão, o Palestra somou 30 pontos na primeira fase, bateu o Ituano por 2 a 0 nas quartas de final, e no último sábado (26), bateu o Bragantino por 2 a 1 e agora voltará a medir forças com o São Paulo. O primeiro jogo será já nesta quarta-feira (30), às 21h 40, no Morumbi e no domingo (3), as equipes voltam a se enfrentarem no Allianz Parque.

• Leila, do Verdão, segue interessada em negociar Dudu
• Florentino exalta Palmeiras em apresentação de Endrick

No entanto mesmo que a bola ainda não tenha rolado, a grande final final já começou nos bastidores. Isso porque na próxima terça-feira (5), o Allianz Parque terá o show da banda Maroon five e nos bastidores, Leila Pereira, para que o Palmeiras não perdesse o mando de campo, tentou articular com a Federação Paulista de Futebol que o jogo fosse realizado no sábado (2). O que ninguém esperava era que Júlio Casares, mandatário do São Paulo bateria o pé e pedisse para que o jogo fosse realizado no domingo (3) como previa o regulamento.

Sendo assim, Leila Pereira teve que agir rápido e convencer a diretoria da W Torre a liberar o Allianz para a grande decisão. Depois de muitas conversas, a presidente conseguiu fazer a alegria dos palmeirenses, mesmo que embora o gol do norte, onde fica a maior torcida organizada palmeirense não possa ser utilizada. Com isso, a Mancha Verde será deslocada para o gol sul.

A mandatária do Verdão falou sobre a possibilidade do Alviverde conquistar seu 24º título estadual dentro de casa e a possibilidade de se fazer uma nova liga após as divergências que teve com a alta cúpula são-paulina.“Trabalhamos intensamente para que o nosso direito fosse respeitado. Nunca vamos nos sujeitar à pressão de terceiros”, afirmou.

“Se quisermos melhorar o futebol brasileiro e criar uma liga forte, precisamos de união entre os clubes. Não podemos mais aceitar que os nossos dirigentes continuem a adotar posturas individualistas”, acrescentou.