Quando o Palmeiras anunciou a contratação de Miguel Borja, os torcedores se empolgaram com o atacante que chegava no Clube. Porém, o alto investimento da Crefisa deUS$ 10,5 milhões (cerca de R$ 33 milhões na época) ao Atlético Nacional por 70% dos direitos econômicos do colombiano não teve um retorno nos gramados.
Sem clima para seguir no Verdão, o Palmeiras então decidiu emprestar e deixou claro que Borja estava disponível no mercado da bola para ser negociado. Segundo o Globoesporte.com, a diretoria palmeirense calcula que entre as negociações feitas com o atacantenos últimos dois anos jé tenha recuperado um investimento de pelo menos70% do valor investido no atacante.
Nas três transações que odiretor de futebol Anderson Barros fez como oempréstimo ao Grêmio, a venda para o Junior Barranquilla, da Colômbia, e também pela venda para o River Plate, da Argentina, se a negociação der certo. Antes de chegar ao time gaúcho, vale lembrar que Borja foi emprestado sem custo para o Barranquilla e mesmo assim o Palmeiras teve uma econômica deR$ 8 milhões apenas em salários e encargos relacionados ao atacante.
Depois que retornou ao Clube, foi para o Grêmio, emprestado pelo valor deR$ 6 milhões com uma cláusula de liberação que se houvesse uma proposta para o exterior, o jogador seria liberado. A oferta chegou no fim de 2021, quando oJunior Barranquilla comprou cerca de 50% dos direitos econômicos porR$ 15,3 milhões no ano passado, mas ainda tem um débito a acertar com oPalmeiras.
A negociação com o River Plate está sendo negociada com o Clube argentino tendo que desembolsar cerca deUS$ 7 milhões (R$ 36,5 milhões) de acordo com a imprensa argentina. E o Palmeiras, que detém 50% dos direitos econômicos, deve ficar com metade do valor (cerca de R$ 18 milhões, valor que ainda deve ter descontos). Vale ressaltar que a quantia que a Crefisa desembolsou para contratar Borja terá que ser devolvida pelo Palmeiras ematé dois anos, com o valor corrigido pela taxa do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).