Nesta sexta-feira (5), veio à tona a informação de que o empresário Rubnei Quícoli, dono da Blackstar, planeja processar o Palmeiras com um pedido de R$ 1 bilhão alegando que sofreu calúnia e danos morais por parte do clube. O empresário tornou pública sua ameaça em acionar o Verdão utilizando uma carta aberta destinada aos sócios do Palmeiras. No documento, Quícoli detalha que sua decisão é por conta da acusação de que a Blackstar teria apresentado documentos falsos em tratativas por um possível patrocínio ao Alviverde. A informação é do portal Nosso Palestra.

Foto: Ale Cabral/AGIF – Leila pode assumir a presidência com um processo bilionário a esperando em sua mesa
Foto: Ale Cabral/AGIF – Leila pode assumir a presidência com um processo bilionário a esperando em sua mesa

A proposta para patrocinar o Palmeiras aconteceu em 2018, quando o clube se aproximava da eleição presidencial que tinha como concorrentes, Genaro Marino e Maurício Galiotte, que acabou vencendo o pleito por sua reeleição. Marino intermediou o contato, ao levar uma carta de intenção em prover um patrocínio exclusivo ao Palmeiras, no valor de US$ 250 milhões (cerca de R$ 1 bilhão na época) por dez anos. As conversas foram abertas, porém, as negociações foram vetadas, com Galiotte afirmando que detectou “total falta de credibilidade” na postura da empresa.

A carta de Quícoli aos sócios e torcedores do Verdão é um desdobramento de uma ação que o empresário entrou na Justiça, processando Galiotte, pedindo indenização de R$ 100 mil ao atual presidente do Palestra. O processo movido por Quícoli tem em seu escopo, a alegação de que a atitude em encerrar as negociações tiveram motivações políticas, pois o presidente supostamente desejava beneficiar Leila Pereira que, na época, já patrocinava o clube por meio de sua empresa, a Crefisa.

Foto: Flickr SEP – Galiotte está sendo processado por Quícoli por afirma que os documentos eram falsos

O texto recente do empresário vai além nas críticas e não poupa Galiotte de palavras fortes. Segundo Quícoli, o presidente do Palmeiras é “tirano ditador, que buscou exterminar seus opositores”. A carta também é enfática ao negar qualquer contato direto com Galiotte, bem como, que jamais foram entregues documentos falsos para a transação.

Para finalizar, a ameaça do processo de R$ 1 bilhão vem com uma condição para que a Justiça não seja acionada. Quícoli pede que a eleição no clube seja anulada, se tal pleito tiver apenas a chapa de Leila Pereira como concorrente, fato que está praticamente selado nas alamedas do clube. Contudo, o empresário pondera que caso apareça outra chapa concorrente e mesmo assim Leila vença o escrutínio, aceitará o resultado e não haverá processo.