O Palmeiras vive uma grande fase dentro das quatro linhas. O Verdão nos últimos 2 anos conquistou 5 títulos: duas Copas Libertadores, uma Copa do Brasil, um Paulistão e a Recopa Sul-Americana. Além de tudo isso, em 2022, o Alviverde é líder isolado do Brasileirão e já é novamente semifinalista da Copa Libertadores. Mesmo assim, o fluxo de caixa do Clube está bem comprometido.

Foto: : Ettore Chiereguini/AGIF
Foto: : Ettore Chiereguini/AGIF

O fluxo de caixa está com problemas por muitos fatores: compra de novos atletas, reajustes de salários dos jogadores, renovação do plantel e também pelo fato do clube ficar muito tempo sem receber devido a pandemia. Por esses motivos, Leila Pereira, que há pouco concedeu uma entrevista ao Globoesporte.com, afirmou que fez um adiantamento de receitas do ano de 2023, alegou não ter problemas por estar dentro de sua gestão e acredita que esse problema será resolvido em breve.

“Houve (o adiantamento) entre Crefisa e Palmeiras. Fizemos dois, que fui questionada inclusive na última reunião do COF de que isto é empréstimo, mas não é. Estou adiantando um valor que já era do Palmeiras. Quem assinou estes contratos, um dos adiantamentos foi feito com outro banco e outro com a Crefisa. Este feito pela Crefisa fui eu quem assinou pelo Palmeiras, e pela Crefisa foram diretores da empresa, disse a mandatária, que continuou explicando o porque de sua decisão.

Lelila Pereira explicou o porque antecipou as receitas do Palmeiras. Foto: César Greco/ Palmeiras

Leila Pereira vem fazendo um bom mandato a frente do Palmeiras?

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“Eu precisei fazer os adiantamentos, porque temos problemas de fluxo de caixa. Herdei compromissos que precisam ser honrados e tenho de fazer investimentos em atletas, readequações de salários de atletas. Preciso ter um time competitivo, nada é mais importante para nós do que a conquista de títulos. Trabalhamos para isso, com responsabilidade. Adiantei valores da minha gestão”, disse Leila, que ao ser questionada como repor esse valor, afirmou que será preciso mais investimentos e também em breve vender alguns jogadores.

“Eu preciso repor, e como repor? Novos investimentos com patrocinador, com premiação por conquistas de títulos e venda de atletas. Trabalhamos nestas frentes, levando em conta que não negocio nossa espinha dorsal. Para vender, preciso falar com o técnico. Jamais vou prejudicar o esquema que o Abel tem em mente para cobrir problemas de caixa. Tenho de conversar com ele antes de negociar qualquer jogador, precisa estar alinhado. Nossa prioridade é a conquista de títulos”, concluiu a presidente.