Abel Ferreira está prestes a completar dois anos de Palmeiras e suas conquistas já o cravaram como um dos maiores técnicos da história palestrina. Além dos números notáveis e títulos de peso, a identificação do português com o Verdão impressiona.

Foto: Reprodução – Palmeiras.Cast – TV Palmeiras
Foto: Reprodução – Palmeiras.Cast – TV Palmeiras

O técnico concedeu entrevista para o Palmeiras.Cast e relembrou seus tempos de jogador, quando atuou como lateral-direito pelo Braga e Sporting, equipes de Portugal. Ao ser indagado sobre suas características, Abel lançou mão de um ídolo Alviverde para se comparar. O comandante ressaltou que seu forte era a velocidade e a intensidade, fatores que compensavam a técnica comum que possuía, sem grandes trunfos.

“Era muito forte mentalmente, mas tecnicamente só sabia receber e passar a bola. Também era muito muito rápido e intenso, era parecido com o Rony, mas não era muito habilidoso. Minha habilidade era receber e passar bem, aprimorar o cruzamento foi com o tempo.”, explicou Abel.

Abel também abordou a temporada do Palmeiras e desabafou sobre as controversas eliminações que o Palestraenfrentou em 2022: “Fomos muito bons enquanto nos deixaram. Não engulo a forma como o Palmeiras saiu da Taça (Copa do Brasil). Não tenho uma relação muito boa com a comunicação social porque já falo o suficiente. Quando cheguei, disse que a competitividade que existe no Brasileirão é… podes jogar contra o primeiro e ganhar, podes jogar contra o último e perder. Em Espanha, Itália ou França temos duas ou três equipes que lutam pelo título. Aqui há muitas. Fomos muito fortes no campeonato, nas outras duas competições fomos eliminados, mas não por mérito do adversário, houve outros fatores que não podem acontecer com o acesso ao VAR”, enfatizou o comandante do Hendecacampeonato Alviverde.