Marcos Rocha chegou ao Palmeiras no ano de 2018 e no último sábado (30), quando entrou em campo diante da Juazeirense pela Copa do Brasil, o jogador completou 200 partidas pelo Alviverde. Bicampeão da Libertadores, campeão da Série A e bicampeão do Paulistão, o jogador relembrou em entrevista coletiva as dificuldades que passou e a ajuda do volante Felipe Melo, que deixou o Clube no ano passado.

Foto: Marcello Zambrana/AGIF – Marcos Rocha chegou a 200 jogos pela equipe
Foto: Marcello Zambrana/AGIF – Marcos Rocha chegou a 200 jogos pela equipe

“Foi difícil a minha chegada, tinha 12 anos de Atlético-MG, perto da família, em casa. Tinha um conforto e tranquilidade. Vim para São Paulo jogar no Palmeiras com cobrança, mas tive apoio principalmente do Felipe Melo. Quando cheguei, ele me abraçou, era um cara experiente que tinha respeito grande do torcedor, isso facilitou a adaptação”, revelou Marcos Rocha em entrevista coletiva.

“Todo ano a torcida pedindo para contratar um lateral-direito, isso me deixava um pouco triste, porque vinha tentando fazer o melhor. Mesmo entre altos e baixos, consegui superar a desconfiança e conquistar títulos. Hoje estou fazendo 200 jogos com essa camisa, espero completar meu contrato até 2023 almejando coisas boas e levando felicidade ao torcedor. Agradeço ao Palmeiras e ao torcedor por tudo que me proporcionaram”, completou o jogador do Verdão.

Foto: Ettore Chiereguini/AGIF – Jogador conquistou sete títulos pelo Verdão

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Durante boa parte da sua passagem pelo Clube, o jogador disputou posição com Mayke, que segue na equipe até hoje. Com Abel Ferreira, o lateral deu a volta por cima e é um dos líderes nas estatísticas defensivas da equipe. Na saída de bola, Marcos Rocha se apresenta para a função de terceiro zagueiro e tem regularidade. Nesta temporada, ele já disputou 19 partidas e deu duas assistências.

“Dentro de campo, o Abel me dá bastante tranquilidade, mesmo jogando em uma função um pouco diferente. Vocês estavam acostumados a ver o Marcos Rocha mais ofensivo, sempre chegando ao ataque, e hoje estou tentando equilibrar mais a equipe, vindo de trás para frente. Foi uma adaptação para mim. Hoje o torcedor fala que o Rocha não sobe, mas a gente faz o que é preciso para que a equipe vença. É assim que a gente está conseguindo os resultados”, completou o jogador de 33 anos.