Alex, o camisa 10 da campanha que trouxe a primeira Taça Libertadores para o Parque Antártica, 1999, com atuações que decisivas que entraram para a história do Palestra, concedeu entrevistas para o programa “Giro do Vicari”, da ESPN e abordou sobre um fator determinante para a evolução de Raphael Veiga no Palmeiras. A informação é do portal Uol Esportes.

Foto: Fabio Menotti – Flickr Oficial Sociedade Esportiva Palmeiras
Foto: Fabio Menotti – Flickr Oficial Sociedade Esportiva Palmeiras

Segundo o ex-jogador e atual treinador, o empréstimo de Veiga para o Athletico-PR, em 2018, possibilitou que adquirisse experiencia, bem como, se tornou protagonista na conquista da Copa Sul-americana pelo time paranaense, algo que chamou atenção da torcida do Verdão. Alex acredita que o camisa 23 do Alviverde até então, não tinha confiança dos palestrinos.

“Em um primeiro momento ele não fica no Palmeiras porque não tinha conhecimento total da posição e não tinha confiança do palmeirense. O palmeirense olhava desconfiado. E jogar no Palmeiras sem confiança é muito difícil. depois que ele vai para o Athletico, joga bem, em um bom nível, conquista títulos importantes para o time, ele volta para o Palmeiras com o torcedor entendendo que ele pode ser utilizado. E aí, ele ganha minutos e vira titular”, avaliou o “Cabeça”.

De fato, o retorno ao Palmeiras foi a confirmação da evolução de Veiga e a conquista de títulos importantes, após se firmar como titular com o Manto Verde e Branco, como o Campeonato Paulista, a Copa do Brasil e a Copa Libertadores da América – todos na temporada de 2020. Atualmente, é o artilheiro do Maior Campeão do Brasil, com 17 gols em 51 jogos na temporada.

Alex fez questão de explicar como enxerga o avanço de Raphael Veiga: “[Sempre acreditei que o Veiga seria um jogador importante] porque eu via, já no Coritiba, as características que ele tem, que ele conseguiu desenvolver hoje. A qualidade com a bola ele sempre teve. E ele pode exercer muitas funções. No Athletico Paranaense, com o Fernando Diniz, o Veiga era o segundo homem do meio, mais para trás. O Fernando Diniz, ao que parece, conhecia o Veiga do Audax, de antes do Coritiba, com 15, 16 anos. Hoje, o Veiga não é mais um [número] 8, é quase um 9,5 – como se dizia antigamente -, encostando nos atacantes, com liberdade total. E ele aprendeu a se posicionar na hora de defender. Tudo natural dentro do tempo, da idade, comprometimento”, concluiu