Com o fim da primeira etapa da Liga das Nações de vôlei masculino, a Seleção Brasileira apresentou sinais de oscilação e promoveu estreias de novos nomes com a camisa amarela. O time de Renan Dal Zotto terminou a semana com três vitórias e apenas uma derrota nos jogos disputados em Ottawa, no Canadá, ocupando a 5ª posição na classificação.

Brasil encerrou primeira semana da VNL com vitória sobre os Estados Unidos. Foto: FIVB
Brasil encerrou primeira semana da VNL com vitória sobre os Estados Unidos. Foto: FIVB

Desempenho do Brasil na Liga das Nações

Na estreia, o Brasil passou aperto, mas corrigiu problemas no sistema defensivo para vencer a Alemanha em quatro sets. Depois, realizou o clássico sul-americano diante da Argentina, rival que o venceu na disputa pelo bronze nos Jogos de Tóquio 2020. A equipe verde a amarelo mostrou bom poder de reação para completar uma virada dramática e suada apenas no tie-break.

Judson atacando contra a Argentina. Foto: FIVB

Em seguida, veio o único tombo: com muitos erros de saque, caiu para uma irretocável Cuba em cinco sets. Na última rodada, uma resposta à altura: vitória em quatro sets sobre os Estados Unidos (até então invictos), algozes da Seleção na edição do ano passado. Melhor atuação da Seleção e uma mostra do potencial da equipe para a continuidade da competição.

Novas caras ganhando espaço na Seleção

Ao longo da primeira semana, Renan usou bastante o banco de reservas e promoveu a troca de titulares entre os jogos. Em alta, saiu o central Judson, estreante na Seleção, que anotou 12 pontos contra os Estados Unidos. Substituindo o lesionado Allan, o oposto Abouba não decepcionou e apareceu com destaque diante de Cuba, com 23 pontos. Segundo anista, o ponteiro Honorato também foi uma peça chave no ataque, especialmente diante dos cubanos e norte-americanos.

Próximos compromissos

O Brasil ganha uma semana de descanso para treinamentos e retorna à Liga das Nações no dia 20 de junho contra a Bulgária, em Orleans, na França. A segunda etapa de jogos ainda terá embates diante de Japão, Eslovênia, além dos próprios franceses, atuais campeões da competição.