A Seleção Brasileira lutou, mas acabou eliminada da Liga das Nações de vôlei feminino ao sair derrotada frente a China pelo placar de 3 sets a 1. Com as parciais de 25/21, 25/20, 20/25 e 25/23, as comandadas de José Roberto Guimarães amargam a pior campanha do Brasil na história da competição, que teve a sua primeira edição disputada no ano de 2018. Desde lá, as brasileiras sempre alcançaram as semifinais.
Nas temporadas anteriores, a equipe ficou com o vice-campeonato três vezes e foi uma vez quarta colocada. Agora, além da China, Polônia, Estados Unidos e Turquia estarão nos jogos decisivos, disputados na cidade de Arlington, onde está sendo jogada a fase final da Liga das Nações. As americanas somam três títulos e vão em busca do tetra em casa, enquanto que as demais seleções ainda não venceram a competição.
A central Thaísa, a ponteira Gabi e a oposta Tainara foram as maiores pontuadoras brasileiras frente às chinesas com 18, 16 e 13 pontos, respectivamente. A Seleção Brasileira volta a se reunir em agosto, quando disputará o Campeonato Sul-Americano, entre os dias 19 e 23, com a sede do torneio sendo a cidade de Recife (PE). Ainda em 2023, a equipe entra em quadra pelos Jogos Pan-Americanos na cidade de Santiago, no Chile.
Porém, o maior desafio das brasileiras no segundo semestre será o Pré-Olímpico, torneio que dará duas vagas por grupo para os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. O Brasil está na chave B da competição, ao lado de Japão (sede), Turquia, Bélgica, Bulgária, Porto Rico, Argentina e Peru. Caso não consiga a classificação através do Pré-Olímpico, a seleção deve pleitear uma vaga através do ranking mundial, onde atualmente ocupa a quarta colocação.
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O técnico José Roberto Guimarães não prevê vida fácil no torneio que é o foco da equipe daqui para a frente. “Não vai ser molezinha não. Todos os times vão dar um foco muito grande para essa competição, é a principal do ano. Então não dá para descuidar de ninguém. Não é uma chave fácil. A gente sabe que vai encontrar dificuldades. São três times europeus, um asiático e dois sul-americanos, que a gente já conhece mais, e um da Norceca, que é Porto Rico, com uma canhota muito boa de bola. Depende de quem vai compor as seleções”, disse ao site GloboEsporte.