A modelo Yasmin Brunet, esposa do surfista Gabriel Medina, reclamou publicamentenos stories de sua conta no Instagram pelo fato doCOB (Comitê Olímpico do Brasil) não ter liberado uma credencial para queela possa acompanhar o marido nas Olimpíadas de Tóquio, que começa no próximo dia 23. De acordo com Yasmin, “os surfistas têm o direito de levar uma pessoa para as Olimpíadas”, como ela explica:
“Antigamente podia levar duas [pessoas]. Mas é claro que, por causa da pandemia, supercompreensível, supercorreto, só se pode levar uma pessoa. Só que eles podem escolher essa pessoa. Inclusive tem uma pessoa levando o marido e tem uma pessoa levando um amigo, o que eu acho que está completamente certo. Só o atleta sabe o que ele vai precisar nesta situação. Só o atleta sabe quem realmente vai ajudar ele, quem ele quer que vá.”
Os casos em questão, citados por Yasmin, são da surfista Tatiana Weston-Webb, que levará o marido e treinador, Jessé Mendes, e de Ítalo Ferreira, que terá como companheiro um amigo, que é seu analista-técnico. Para ela, Medina, campeão mundial de surfe em 2014 e 2018, busca apenas receber tratamento igual aos outros atletas.
“Não dá para entender. Ele é um dos atletas com mais chance de trazer medalha para o Brasil e tem esse descaso. Um pedido dele, que é só ser tratado igual aos outros surfistas. Ele não quer levar uma pessoa a mais. Ele não quer nada além do que outras pessoas também estão fazendo.”
Por outro lado, o COB afirmou que já se posicionou sobre o caso e que agora irá tratar o assunto internamente. No último comunicado, o órgão afirmou que “de acordo com o regulamento dos Jogos Olímpicos, somente um profissional que esteja credenciado na lista larga pode substituir outro. Além disso, há uma limitação de credenciais para as delegações, e a política do COB é de que os oficiais tenham funções estritamente técnicas. Em virtude desta limitação, cada atleta do surfe terá acompanhamento de um profissional da área técnica com experiência.”