Na véspera da partida contra o Paraguai, pelas Eliminatórias Sul-Americanas, o assunto que vem à tona quando se fala da seleção brasileira é o afastamento de Rogério Caboclo da presidência da CBF. Diante das acusações de assédio moral e sexual feitas poruma funcionária a Caboclo, o assunto da coletiva do técnico Tite e do auxiliar Cléber Xavier não poderia ser outro.

Tite, treinador da seleção brasileira (Foto: Getty Images)
Tite, treinador da seleção brasileira (Foto: Getty Images)

O treinador da seleção brasileira não negou a importância do tema, mas se esquivou após ser perguntado sobre Caboclo: “Nós sabemos a dimensão que tem, sabemos a gravidade do caso, temos consciência disso. Agora existe um comitê de ética da CBF que toma as devidas providências. Acompanhamos, sim, eu sei, mas não é da nossa alçada”.

Especulou-se, nos últimos dias, a possibilidade de Tite ser substituído por Renato Gaúcho. A informação foi do jornalista André Rizek, do Grupo Globo. Questionado a necessidade de um alinhamento com o governo federal, Tite foi direto sobre o assunto: “Técnico de futebol tem que estar alinhado com o futebol”.

Sobre a possibilidade de não jogar a Copa América, o treinador declarou: “Temos nossas opiniões, mas orgulho do nosso cargo. Quero sim estar de corpo e alma fazendo o melhor possível e falo em nome dos atletas e da comissão técnica. Joga bola, aqui está o termo. Essa é nossa atribuição para um grande jogo contra o Paraguai amanhã”.

Quem sairá vencedor na partida de amanhã?

Quem sairá vencedor na partida de amanhã?

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As declarações de Hamilton Mourão e Flávio Bolsonaro contra Tite também foram tema das perguntas dos repórteres: “A melhor maneira de retribuir essa confiança das pessoas que estão a meu favor e respeito daquelas que são contra é fazer meu trabalho possível e que a seleção jogue bem e possa vencer”.