Um dos principais ídolos recentes do São Paulo, o meia Hernanes pode ter a rescisão contratual definida nesta semana. Ele não foi relacionado pelo técnico Hernán Crespo nas últimas três partidas, e não entra em campo desde a partida contra o 4 de Julho, no início de junho, na qual o Tricolor perdeu por 3 a 2.
Hernanes tem um dos principais salários do elenco, e o seu contrato vai até o final deste ano. Por conta disso, a diretoria do São Paulo não sinaliza para uma renovação, situação que se torna mais evidente com a prorrogação do vínculo do meia Talles Costa, da base, por mais dois anos, terminando em dezembro de 2024.
Na entrevista coletiva depois do empate diante do Racing, pela Copa Libertadores, Crespo disse que não compete a ele definir qual será o futuro de Hernanes no São Paulo: “É uma situação particular e privada que prefiro não falar. Talvez a direção ou o Hernanes, acredito que não devo falar neste momento”.
Bicampeão brasileiro em 2007 e 2008, Hernanes retornou ao Tricolor pela primeira vez em 2017, quando o clube estava na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. O Profeta ajudou o time a se livrar da Série B, com liderança técnica e anímica. Na ocasião, ele disputou 19 partidas e marcou nove gols.
Se fosse dirigente, você rescindiria antecipadamente o contrato de Hernanes?
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O retorno em 2019, tão aguardado pela torcida, não rendeu bons frutos. Aos 36 anos, Hernanes foi mais reserva do que titular em sua terceira passagem pelo São Paulo, contrastando drasticamente com o desempenho obtido em 2017. Para a posição, nomes como Liziero, Rodrigo Nestor e Talles Costa estão na frente do Profeta.