As Paralimpíadas começam na próxima terça-feira, 24, e os paratletas iniciam a disputa não apenas por um lugar ao pódio, mas também para garantir a honra de conquistar uma medalha. E esse objeto de desejo de qualquer esportista possui algumas particularidades em relação a medalhas de outros eventos.
Alguns dos paratletas possuem deficiência visual, no caso da delegação brasileira o grupo representa mais de 23% dos convocados para disputar os jogos, sendo assim as medalhas paralímpicas possuem características que possibilitam a identificação das medalhas.
As medalhas das Paralimpíadas em Tóquio foram criadas pela designer Sakiko Matsumoto e terão pela primeira vez na história pequenos furos em sua lateral, para que possam ser identificadas com facilidade pelos esportistas com deficiência visual. Um recorte circular representa o ouro, dois simbolizam a prata e três identificam o bronze.
Além disso as medalhas possuem a inscrição “Toquio-2020” em braile na parte da frente de todas elas e trazem uma representação estilizada do tradicional leque japonês. Cada parte do leque está unida por um eixo e cada uma representa um elemento da natureza japonesa, são elas as flores, folhas, madeira, pedra e água. O leque foi trabalhado com texturas e relevos diferentes para proporcionar sensações diversas ao toque.
Nos jogos da edição Rio 2016 as medalhas possuíam guizos que produziam sons diferentes para auxiliar a identificação pelos atletas. Literalmente os atletas podiam ouvir suas medalhas.