No dia 2 de março de 1996, o Brasil acordou com a chocante notícia que o avião que carregava o grupo Mamonas Assassinas se chocou contra a Serra da Cantareira, matando todos que estavam dentro da aeronave.
O enterro aconteceu dois dias depois, no dia 4 de março, no cemitério Parque das Primaveras, em Guarulhos, no estado de São Paulo. O evento foi acompanhado por aproximadamente 65 mil fãs, e foi transmitido pela TV aberta, interrompendo a programação normal de algumas emissoras.
O grupo era formado por Dinho, Bento Hinoto, Samuel Reoli, Sérgio Reoli e Júlio Rasec. Dinho era o líder e vocalista; Bento ficava na guitarra e nos backing vocals; Samuel era o baixista; Sérgio tocava bateria; Júlio era o tecladista da banda e também fazia vocais.
Trazendo uma mistura de pop rock com ritmos populares da época, como sertanejo, brega e forró, o Mamonas Assassinas fez enorme sucesso no país inteiro. Seu único álbum lançado, Mamonas Assassinas (1995), vendeu mais de 1 milhão e 800 mil cópias.
Apesar das músicas consideradas por muitos “politicamente incorretas”, a banda fez sucesso com todas as idades, e deixou um enorme legado. “Os Mamonas Assassinas foram os maiores heróis de carne e osso que o Brasil já teve. Heróis em cima do palco, onde tocavam sem reclamar até três vezes por noite. Heróis fora do palco, nas nossas casas, onde nos alegravam com suas canções bacanas e suas piadas debochadas” disse o jornalista Ivan Finotti.