Na noite desta quinta-feira (13), o Atlético-MG garantiu a classificação às oitavas de final da Copa Libertadores. A equipe foi à Colômbia e venceu o América de Cali por 3 a 1, obtendo a terceira vitória consecutiva na competição continental. No entanto, as manchetes em relação à partida não diziam respeito ao que aconteceu dentro de campo.
Do lado de fora do estádio, os protestos contra a reforma tributária aplicada pelo governo colombiano estavam a todo vapor. Manifestantes soltaram gás lacrimogêneo, fazendo com que o árbitro interrompesse a partida por cinco vezes – quatro no primeiro tempo e uma no segundo.
Na terceira, os atletas se dirigiram ao vestiário e por lá ficaram durante oito minutos. As duas primeiras paralisações foram de um e três minutos, respectivamente. O jogo teve prosseguimento, mas o barulho decorrente dos protestos do lado de fora não cessou, podendo ser ouvido durante o jogo inteiro.
O intervalo teve 20 minutos, algo que não é habitual nas partidas de futebol. O período entre o primeiro e o segundo tempo costuma durar por volta de 15 minutos geralmente. Os jogadores seguiram reclamando do odor do gás lacrimogêneo, mas o árbitro manteve a bola rolando até o fim.
A partida, que inicialmente seria em Bucaramanga, foi transferida para Barranquilla por conta dos protestos. O duelo entre Junior Barranquilla e River Plate, realizado no dia anterior, também teve interrupções pelo mesmo motivo.