Um dos idealizadores da Superliga Europeia, o presidente Florentino Pérez, do Real Madrid, demonstrou muita insatisfação com a UEFA em entrevista à rádio espanhola Onda Cero. Além dos merengues, a competição também teria outros dois clubes espanhóis, seis ingleses e dois italianos. Rapidamente, a iniciativa foi abortada.

Florentino Pérez, presidente do Real Madrid (Foto: Getty Images)
Florentino Pérez, presidente do Real Madrid (Foto: Getty Images)

Segundo Florentino, a ideia segue viva, embora não tenha dado certo em um primeiro momento: “Há um acordo vigente e a Superliga segue adiante. Nos ameaçaram com o propósito de proteger sua situação dominante, e as equipes inglesas caíram nessa coação. Estamos esperando o Tribunal de Luxemburgo decidir”.

O presidente ainda citou o motivo de grupo “big six” da Premier League ter abandonado a ideia: “As equipes inglesas não desistiram, foram coagidas pela FIFA. Nós perdemos 8 bilhões de euros enquanto Ceferin (presidente da UEFA) aumenta seu salário. Há gente que tem privilégios e quer defendê-los. Já quis nos expulsar da Champions League, mas os tribunais o proibiram”.

Ele ainda diz que a Superliga não é restrita apenas aos “gigantes” da Europa: “A Superliga não está fechada, está aberta. É uma liga que só queremos que a comprem. Sevilla e Villarreal, por exemplo, vão ter a sua acomodação. Partimos da história que cada um tem, as audiências diminuem e temos que começar pelos que têm mais torcedores”.

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Florentino ainda justificou, citando um clube italiano na resposta: “Um jogo da Roma não tem o mesmo apelo que um jogo do United”. Até o momento, não houve nenhum indício de que a Superliga Europeia voltará a ser discutida no Velho Continente.