A polícia argentina interrompeu a linha de espera para o velório aberto de Diego Armando Maradona um pouco antes do previsto, o quecausourevolta namultidão que não pôde chegar à Casa Rosada. Portões fecharam às 15h45 em virtude das confusões e não abriram mais.
Afim de respeitar o pedido da família de que a despedida fosse até as 16h00, a polícia decidiu fechar a fila na Avenida 9 de julho, a poucos quilômetros da Casa Rosada, por volta das 14h00 – duas horas antes do horário previsto para o corpo deixar o local. Isso revoltou uma multidão que aguardava para tentar chegar ao local do velório.
A família de Maradona chegou a reconsiderar o horário e adiou o encerramento para as 19h00, mas a enorme confusão fez com que a polícia fechasse as portas da Casa Rosada às 15h45.
Após a confusão, o caixão com Maradona foiretirado do local onde estava (para a visitação) e levado para o Salão de Povos Nativos por questões de segurança.
O carro fúnebre que levouo ídoloao cemitério Jardin de Bella Vista fezum trajeto alternativo para que o público que não conseguiu estar perto do corpo pudesse saudá-lo pela última vez. E foi siso o que aconteceu.
A confusão
Após os policiais tentarem dispersar os fãs que entravam na longa fila, muitos torcedores começaram a jogar objetos, como garrafas, em protesto por não poderem se aproximar da Casa Rosada.
A polícia reagiu formando um cordão de isolamento com escudos e lançando gás lacrimogêneo e balas de borracha na direção da multidão. Caminhões com jatos d’água também ajudaram a dispersar os manifestantes.
Na porta da Casa Rosada e dentro do palácio do governo, o clima era mais tranquilo, com os fãs respeitando a fila e as orientações dos seguranças para que não parem em frente ao caixão e deem continuidade ao fluxo da fila de espera. Em determinado momento, porém, os portões foram fechados, por um temor de invasão.
Após alguns minutos, a situação foi controlada, embora muitos torcedores tenham decidido permanecer nas instalações para cantar músicas em homenagem ao “Pibe de Oro”.