Carol Santiago, de 36 anos, conquistou a medalha de ouro nos 50m livre, na classe S13 (para atletas com deficiência visual), batendo o recorde paralímpico (26s82). Natural de Recife, a nadadora superou a sua própria marca de 26s87, alcançada nas eliminatórias da mesma prova nos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

A nadadora superou a sua própria marca de 26s87, alcançada nas eliminatórias da mesma prova nos Jogos Paralímpicos de Tóquio.
© Ale Cabral/CPBA nadadora superou a sua própria marca de 26s87, alcançada nas eliminatórias da mesma prova nos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

Essa é a segunda medalha de Carol, na capital japonesa, ela já conquistou o bronze nos 100m costas da classe S12. Somando este pódio, o Brasil já conquistou 330 medalhas na história dos Jogos Paralímpicos.

“Estou muito feliz. É incrível estar aqui nesta competição tão importante. Sempre gostei de competir. Eu me senti bem desde o primeiro dia em que cheguei ao Japão. Estou emocionada. Tenho recebido muito carinho. Quando terminei a prova, soube que tinha ganhado porque ouvi o pessoal gritando o meu nome. Agradeço a todos pela torcida e pelos brasileiros que têm chorado e dado risadas com a gente”, disse a nadadora.

Histórico

A nadadora é multimedalhista em mundiais e Jogos Parapan-Americanos, nasceu com síndrome de Morning Glory, alteração congênita na retina que reduz seu campo de visão. Praticou natação convencional até o fim de 2018, quando migrou para o esporte paralímpico. Na seletiva brasileira de natação, em junho, Carol bateu o recorde mundial dos 50m livre.