O líder do governo Jair Bolsonaro (sem partido-RJ), Ricardo Barros (PP-PR) deu uma entrevista ao Valor Econômico ontem (04) e falou sobre a possibilidade da volta do auxílio emergencial, que contemplou milhares de brasileiros durante a pandemia.
Barros indicou que, provavelmente, se o auxílio voltar (o que ainda não é garantido), terá um alcance menor do que as rodadas anteriores. “Não temos mais decreto de calamidade pública e orçamento de guerra”, explicou o deputado.
Dessa forma, o político argumentou que“não teremos auxílio emergencial no formato que foi entregue”, pois atualmente menos pessoas precisam da ajuda do governo federal. Além disso, ele pretende eliminar distorções.
Barros deu o exemplo de uma família onde quatro pessoas recebiam o auxílio de R$ 600 (e R$ 300 na segunda rodada) como uma injustiça no pagamento do benefício. Antes, Bolsonaro havia negado a intenção de retomar os pagamentos.
O líder do governo na Câmara afirmou que osMinistérios da Cidadania e da Economiaestão conversando para montar a proposta do novo auxílio emergencial, de forma que se encaixe na realidade fiscal atual do governo. Ainda não há data para anúncio formal dos novos pagamentos.