A torcida do Atlético-MG não havia gostado da ideia de Cuca voltar a comandar o time, mesmo quando existia apenas a possibilidade, chegando a emplacar a expressão #CucaNão nas redes sociais.
O motivo são as denúncias de violência sexual contra o treinador, que na época era jogador pelo Grêmio. Agora já oficializado como treinador do Atlético-MG, a equipe diz que o assunto continua sendo “muito cobrado”.
Em nota oficial, o clube disse: “Sobre os antigos episódios envolvendo o nome do treinador (e que vieram à tona recentemente), o Clube entende que o assunto está superado, em face das últimas declarações dadas por ele”.
Em uma entrevista ao blog da jornalista Marília Ruiz, Cuca falou sobre as acusações: “Eu preciso dar um basta nisso. Claro que essa história me incomoda demais. Não posso virar bandido depois de 34 anos. (…) Resolvi juntar minha mulher e minhas duas filhas para falar desse caso de 12400 dias atrás porque sou inocente”.
Ele finaliza: “Não fui julgado e culpado. Fui julgado à revelia, não estava mais no Grêmio quando houve esse julgamento com os outros rapazes. É uma coisa que eu tenho uma lembrança muito vaga, até porque não houve nada. Não houve estupro como falam, como dizem as coisas. Houve uma condenação por ter uma menor adentrando ao quarto. Simplesmente isso. Não houve abuso sexual, tentativa de abuso ou coisa assim”.