A terça-feira (3) dos Jogos Olímpicos de Tóquio reservará, no mínimo, uma medalha para o Brasil. Isso porque o boxeador Abner Teixeira, da categoria peso-pesado, está na semifinal da competição, e enfrentará o cubano Julio César La Cruz às 6h50 (horário de Brasília). Como no boxe não há disputa pelo bronze, uma medalha já está garantida.
Restará, para Teixeira, brigar pelo ouro. Para tal, é necessária uma vitória sobre La Cruz, por nocaute ou por pontos, em três rounds de três minutos cada. Apesar de ter uma história riquíssima no boxe, com campeões como Éder Jofre e Acelino Popó Freitas, o Brasil só começou a conquistar medalhas com mais frequência recentemente.
No século XX, o único pódio brasileiro na modalidade veio com Servílio de Oliveira, da categoria peso-mosca, que conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos da Cidade do México, em 1968. Isso se explica pelo fato de que, nas Olimpíadas, o atleta só pode competir se for amador. Floyd Mayweather, por exemplo, só conquistou medalha em 1996.
Em Londres-2012, o Brasil obteve o melhor desempenho no boxe, tanto masculino, quanto feminino. A primeira boxeadora a conquistar uma medalha foi Adriana Araújo, na categoria peso-leve, ficando com o bronze. Yamaguchi Falcão, dos meio-pesados, também ficou em terceiro lugar, enquanto seu irmão Esquiva ganhou prata na categoria peso-médio.
O Brasil pode se considerar uma potência no boxe mundial?
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No Rio-2016, apenas uma medalha no boxe, mas especial: Robson Conceição conquistou o ouro na categoria peso-leve ao bater, na pontuação, o francês Sofiane Oumiha na final. Se Abner Teixeira vencer a semifinal, ele enfrentará o ganhador de Muslim Gadzhimagomedov, do Comitê Olímpico Russo, e David Nyika, da Austrália.