8 tenistas na disputa
Perto do começo de Roland Garros, o Grand Slam do saibro ganhou uma importância especial neste ano: vai ser o fiel da balança para decidir as vagas do tênis nos Jogos Olímpicos de Paris.
Para o Brasil, Beatriz Haddad Maia, Laura Pigossi, Luisa Stefani, Ingrid Martins estão em busca de serem as representantes entre as mulheres. No masculino, Thiago Wild, Thiago Monteiro, Marcelo Melo e Rafael Matos são os brasileiros cotados para irem aos Jogos. Confira a situação de cada um!
Bia Haddad Maia
Próxima de garantir vaga em sua primeira Olimpíada, Bia está em 17ª no ranking olímpico. A paulista defende os pontos das semifinais de Roland Garros do ano passado. Mesmo se ela cair na estreia no Grand Slam francês, ela não deve sair do top 30, o que asseguraria um lugar em Paris – as 56 melhores entram direto.
Laura Pigossi
Ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, Laura é a única tenista brasileira previamente classificada aos Jogos de Paris. Para confirmar o seu lugar, ela precisa estar dentro do grupo das 400 melhores no ranking. Atualmente, ela ocupa a 119ª posição na WTA, com quase 500 pontos à frente da 400ª colocada.
Luisa Stefani
Número 10 do mundo nas duplas, Luisa é outra brasileira que está perto de carimbar a sua passagem aos Jogos. Bronze em Tóquio, Stefani pode se beneficiar da regra que garante uma vaga olímpica quem estiver no top 10, desde que a parceira esteja entre as 300 melhores. Se sair do top 10, ela deve entrar na somatória com o ranking combinado ao lado de Bia.
Ingrid Martins
Ingrid vive a situação mais incerta para os Jogos. Atual 52ª nas duplas, ela depende de uma combinação de resultados de Luisa e do ranking de Bia (42ª nas duplas) para descobrir se terá alguma chance de formar uma segunda dupla brasileira. No caso, a soma dos dois rankings pode ser o suficiente para Luisa escolher Laura como parceira, enquanto Bia e Ingrid seriam a segunda dupla.
Nas últimas três edições olímpicas, a soma dos rankings de 90 garantiu uma vaga a dupla feminina – Bia e Ingrid somam 94.
Thiago Wild
Em boa temporada, Wild está lutando por uma das últimas vagas do circuito masculino. Em 67º na corrida olímpica, o ranking está fechando em 66º, embora costuma haver desistências e lesões, o que pode colocar o paranaense em Paris. Ele, porém, defende pontos preciosos: a terceira rodada de Roland Garros.
Thiago Monteiro
Vivendo um momento de ascensão no circuito, Monteiro voltou a brigar por uma vaga direta no ranking – estando em 76º. No entanto, o cearense deverá ir aos Jogos por herdar a cota continental, dada aos medalhistas do Pan.
O argentino Facundo Diaz Acosta, ouro em Santiago, precisava estar entre os quatro melhores de seu país para ir às Olímpiadas – atualmente, é o quinto mais bem ranqueado. Lesionado, ele desistiu de Roland Garros e não somará mais pontos. Bronze no Pan, Monteiro herdará a vaga automaticamente.
Marcelo Melo e Rafael Matos
Dupla, Melo e Matos ainda fazem contas para estarem no torneio olímpico. Os dois precisam de bons resultados em Roland Garros para melhorarem os seus rankings. No somatório, 79 – 37º lugar de Melo e 42º de Matos – é um número arriscado para entrar em Paris. Nas últimas duas edições, no Rio (89) e em Tóquio (90), ambos entrariam na linha de corte, mas não conseguiriam em Londres (69).