Ramón Díaz teve aproveitamento pior no Vasco do que Roger Machado no Inter

Um dos times que mais precisa mudar de postura no Brasileirão é o Internacional. Com seis derrotas nos últimos sete jogos da temporada, o Colorado optou pela troca do comando técnico. A decisão veio após a virada sofrida no Gre-Nal 448.

Ramón Díaz nos tempos de Vasco e Roger ainda no Inter.
© Thiago Ribeiro e Gilson Lobo/AGIFRamón Díaz nos tempos de Vasco e Roger ainda no Inter.

Depois de comandar o Clube do Povo por mais de um ano (74 partidas), o treinador campeão estadual invicto (Roger Machado) deixou o cargo com 54,95% de aproveitamento. Ao todo, foram 34 vitórias, 20 empates e 20 derrotas.

Na comparação com Ramón Díaz, nova aposta para o comando do clube, existem prós e contras. Como já foi noticiado no Bolavip Brasil, seu aproveitamento no Corinthians foi de quase 60%. Em contrapartida, os números dos tempos de Vasco da Gama não são tão animadores.

No comando do Gigante da Colina, o argentino dirigiu a equipe por 41 jogos, com 17 vitórias, 11 empates e 13 derrotas. Quer dizer, obteve aproveitamento de 50%, incluindo o estadual do Rio de Janeiro.

Ramón Díaz foi anunciado oficialmente ao longo da última quarta-feira (24)

Mais sobre o início de Ramón Díaz no Internacional

Agora que os números de Ramón em solo brasileiro já vieram à tona, é bacana frisar que o treinador de 66 anos assinou com o Inter até o fim de 2026. Além disso, como já está em Porto Alegre, poderá estrear no sábado (27), contra o Juventude pelo Brasileirão.

Apesar da alta expectativa conquistada no decorrer da temporada, Ramón chega ao Inter com o objetivo de afastar a equipe da zona de rebaixamento. No momento, a distância para o EC Vitória (17° colocado) é de cinco pontos.

Ramón Díaz possui relação com Andrés D’Alessandro

Por fim, vale mencionar que Ramón chega ao Beira-Rio aprovado por um grande ídolo e atual profissional do clube: Andrés D’Alessandro. Atual diretor esportivo, o ex-camisa 10 estreou como profissional pouco depois da saída de Ramón do comando do River, em 2000.

Todavia, eles chegaram a trabalhar juntos na volta do técnico ao comando dos Millonarios no ano seguinte. Aliás, conquistaram o torneio Apertura argentino em 2002, primeiro título do ex-meia.