Internacional enfrenta o São Paulo na Vila Belmiro
Após a goleada sofrida e a troca no comando técnico, o Internacional volta a campo nesta quarta-feira (3), às 20h, para enfrentar o São Paulo, no Estádio Vila Belmiro, em Santos, em confronto válido pela 37ª rodada do Brasileirão Betano.
O Colorado aparece na 17ª posição do Brasileirão Betano, com 41 pontos, dentro da zona de rebaixamento, mesma pontuação do Santos (41), primeiro time fora do Z-4. Os gaúchos ficam atrás em razão do saldo de gols (-11 contra -12 dos paulistas).
Para evitar o segundo rebaixamento de sua história, a direção do Inter tomou uma decisão ousada ao demitir Ramon Díaz e contratar o experiente Abel Braga, faltando apenas duas partidas para o fim da competição.
Saraiva diz que Abel é visto como um “Messias” no Inter
Para o jornalista Maurício Saraiva, a chegada de Abel Braga era a única possibilidade real de consenso e pacificação dentro de um Internacional dividido. “Não foi contratado um técnico para reorganizar taticamente uma equipe totalmente perdida”, comentou o profissional.
Saraiva também ressaltou que Abel Braga é tratado como um milagreiro no Beira-Rio. “Na prática, chegou alguém visto como um Messias, de quem se espera quase um milagre. O próprio Abel classificou a situação colorada como quase irreversível”, explicou.
“Ele também admitiu que não conhece metade do elenco. Portanto, é evidente que o momento exige dele muito mais do que ajustes táticos. O símbolo Abel Braga sempre foi destemido, isso não é novidade”, detalhou Saraiva ao comentar as razões para a vinda do medalhão.
Jornalista diz que é a semana mais tensa desde 2016
Outro detalhe reforçado pelo comentarista é que Abel não teve entraves financeiros para aceitar esse desafio. “Ele já alcançou estabilidade financeira há muito tempo graças à carreira bem-sucedida; dinheiro nunca foi um obstáculo para topar esse desafio”, completou Saraiva, ressaltando novamente a simbologia de sua chegada.
“A semana mais tensa no Beira-Rio desde 2016 já começou. Portanto, estamos diante de um cenário quase messiânico que, pela natureza passional do futebol, pode até funcionar, embora a lógica indique o contrário”, definiu o jornalista.