Colorado é eliminado da Copa Libertadores e futuro de Roger é posto em xeque pela torcida
Na última quarta-feira, (20), o Internacional encarou o Flamengo no Beira-Rio, na segunda partida das oitavas de final da Copa Libertadores e foi derrotado por 2 a 0. Resultado que eliminou o Colorado da competição continental.

No placar agregado, o Clube do Povo foi derrotado por 3 a 0, já que também havia perdido a primeira partida por 1 a 0, no Maracanã. Obviamente, a torcida colorada se revoltou com a eliminação e protestou sobre as falhas cometidas pela equipe comandada por Roger Machado.
Contudo, o técnico Roger Machado concedeu entrevista coletiva após a partida e revelou que não faltou força ao Colorado, mas reconheceu a superioridade do adversário. Para o treinador, os atletas do Inter colocaram todo seu potencial em campo, mas não foi o suficiente.
Entretanto, a torcida ficou bem irritada com mais uma eliminação e o pedido de demissões, inclusive de Roger Machado, estouraram nas redes sociais. Desta forma, o treinador ficou em xeque e o presidente Alessandro Barcellos comentou sobre o futuro do atual comandante da caserna colorada.
O que Barcellos falou sobre Roger Machado?
Barcellos também foi hostilizado nas arquibancadas, porém, foi firme ao defender Roger: “O nosso treinador, o Roger, já demonstrou a sua capacidade”, iniciou o presidente, que justificou o respaldo.
“Trabalho, aquilo que já entregou. Resultados. Acredito nisso. Desta forma trabalharemos a partir de amanhã (quinta-feira). Uma cobrança, evidentemente, porque a mudança desta forma de jogar, sem os resultados, necessita mesmo de um trabalho que nos dê resultados e que volte a dar vitórias”, afirmou Barcellos.
Presidente comentou sobre disparidade financeira
O dirigente, triste pela queda, trouxe a discrepância dos investimentos entre Inter e Flamengo como uma razão: “A verdade é que precisamos aprofundar um pouco mais esse tema. Investimento nesta janela da ordem de R$ 277 milhões contra um de R$ 27 milhões, 10 vezes mais”.
“Se falarmos das últimas quatro janelas, R$ 600 milhões. É um elemento novo no futebol brasileiro e precisamos trabalhar com ele. Não explica o momento que temos passado em campo, mas é importante e relevante”, finalizou o presidente.