O Internacional viveu uma tarde de alívio, emoção e resgate no Beira-Rio. Em jogo decisivo contra o Bragantino, o Colorado venceu por 3 a 1, sob comando de Abel Braga, e escapou do rebaixamento graças às derrotas de Fortaleza e Ceará na rodada final do Brasileirão.

Foi um domingo de sobrevivência, de alma coletiva e de força emocional, exatamente o que Abel prometeu ao assumir o clube há uma semana: “O que está fudido é o anímico”. Pois o anímico renasceu.
Inter dominante, mas sem abrir o placar
O Internacional foi quem mais buscou o jogo desde o início. Com intensidade, marcação alta e boa circulação de bola, o Colorado empurrou o Bragantino e criou as principais chances da etapa inicial. Mercado, Bruno Gomes, Alan Patrick e Vitinho tiveram boas oportunidades, mas pararam nas defesas de Cleiton ou pecaram na finalização.
O Bragantino tentou controlar o jogo com mais posse, mas quase não assustou Rochet. O primeiro tempo terminou com sensação de domínio colorado e de que o gol era questão de tempo.
Mercado abre o caminho com ajuda de Cleiton
Logo na volta do intervalo, o Inter transformou superioridade em gol. Depois de bate-rebate na área, Gabriel Mercado cabeceou em cima de Cleiton e o goleiro do Bragantino falhou feio, empurrando a bola para dentro do próprio gol.
Aos 31 minutos, Alan Patrick, maestro e líder técnico da equipe, recebeu na entrada da área, cortou a marcação e bateu com categoria para ampliar: 2 a 0. O camisa 10 vibrou como nunca, sabendo do peso do momento e da necessidade de liderança emocional.
Carbonero define no contra-ataque
A vitória ficou ainda mais encaminhada quatro minutos depois. Em rápido contra-ataque, Carbonero saiu cara a cara com Cleiton e tocou com frieza para o fundo da rede: 3 a 0. Um dos jogadores mais contestados da temporada, o colombiano apareceu no momento mais crítico do ano.
O Bragantino ainda marcou aos 42 minutos, mas o gol não alterou o rumo da partida. O Inter manteve a cabeça no lugar, controlou o resultado e administrou a arrancada final rumo à permanência.