Ao fazer suas projeções sobre a seleção de Carlo Ancelotti, Tostão comentou sobre a atual tendência dos times do futebol brasileiro atuarem com dois volantes e um meio-campista centralizado à frente.
Em sua coluna na ‘Folha de São Paulo’, o tricampeão mundial na Copa do Mundo de 1970 chamou a atenção para a falta de um meio-campista diferenciado no escrete canarinho. Para o comentarista, o gremista Arthur poderia ter sido este craque no setor.
“Ele foi para a Europa e não se destacou, como aconteceu com inúmeros outros jovens brasileiros brilhantes“, lamentou Tostão, sobre o volante que está emprestado pela Juventus ao Grêmio até junho de 2026.
Tostão projeta classificação tranquila da seleção brasileira
Na última sexta-feira (5), o Brasil conheceu os seus adversários na Copa do Mundo. A seleção pentacampeã do mundo será cabeça-de-chave do Grupo C e irá enfrentar Marrocos, Escócia e Haiti.
Sobre o escrete africano que terminou o último Mundial em 2022 na quarta posição, Tostão não inclui o adversário da estreia entre os favoritos ao título. O confronto contra Marrocos será em 13 de junho, em Nova Jersey.
Quanto aos demais adversários, o ex-atacante considerou Haiti e Escócia fracos, acrescentando a especialidade da seleção europeia em montar retrancas. Os jogos diante de ambos ocorrerão, respectivamente, em 19 e 24 de junho. “São duas vagas e mais oito para os melhores terceiros lugares. Não haverá dificuldades para a classificação“, observou.
Brasil é favorito para ganhar a Copa do Mundo?
Tostão colocou a seleção brasileira em igualdade de condições com outras seleções postulantes ao título da Copa do Mundo. Ao mesmo tempo em que vê deficiências na equipe de Ancelotti, também enxerga problemas nas principais adversárias.
O colunista citou a Espanha como a seleção que mais gosta de assistir. “Por ter grandes craques, como Pedri e Lamine Yamal, pelo domínio da bola, pela troca de passes e pelo jogo bonito, com eficiência“, justificou, mencionando também o Brasil e mais Argentina, França, Portugal, Inglaterra e Alemanha como países que podem erguer a taça.