O caminho rumo ao hexacampeonato já começou, e o destino inicial da Seleção Brasileira está traçado. No sorteio da Copa do Mundo de 2026, o Brasil caiu no Grupo C, ao lado de Marrocos, Escócia e Haiti. Cenário que mistura favoritismo, desafios distintos e armadilhas que exigirão atenção máxima desde a estreia.
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Os jogos do Brasil estão marcados para os dias 13, 19 e 24 de junho de 2026. Com a estreia diante do Marrocos, seguida do Haiti, e o encerramento da fase de grupos contra a Escócia. Dono de cinco títulos mundiais, o Brasil volta a sonhar alto após ter sido eliminado nas quartas de final da Copa de 2022, contra a Croácia.
Em exclusiva ao Diego Torbes, o atleta Arthur destacou o equilíbrio do grupo e fez um alerta claro: “Acho que é um grupo equilibrado. Marrocos, Haiti e Escócia são seleções com características bem diferentes, então cada jogo pede um tipo de atenção. Muita gente talvez não coloque Marrocos e Escócia como times que podem complicar, mas são seleções organizadas, com jogadores experientes. Acho que o Brasil é favorito, mas não dá pra tratar nenhum jogo como simples.”
Arthur reforça necessidade de equilíbrio coletivo
O cenário amplia ainda mais a necessidade de foco, principalmente após um longo jejum. O último título brasileiro foi em 2002, e desde então a melhor campanha aconteceu em 2014, com o quarto lugar em casa. Agora, com nova comissão técnica e planejamento antecipado, a expectativa é de uma trajetória mais consistente desde os primeiros passos.
O Mundial de 2026 marca uma virada histórica. Serão 48 seleções, 104 jogos e sedes divididas entre Canadá, Estados Unidos e México, em 16 cidades. Para minimizar o desgaste, a Fifa organizou a logística para que as seleções se desloquem prioritariamente no sentido vertical do mapa, reduzindo viagens longas na fase de grupos. A abertura será em 11 de junho, com México x África do Sul, e a final acontece em 19 de julho, em Nova Jersey.
Seleção contra a Coreia do Sul. (Photo by Chung Sung-Jun/Getty Images)
Em resposta ao Bolavip BR, Arthur reforçou a necessidade de equilíbrio coletivo: “Vejo a Seleção num momento de consolidação, criando uma identidade mais clara. O pós-sorteio ajuda porque já dá pra visualizar os desafios e ajustar o que for necessário. Acredito que o principal é chegar forte fisicamente e bem conectado coletivamente. Quando o Brasil encontra esse equilíbrio, sempre cresce nos torneios.”
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Comparando com ciclos anteriores, o Brasil chega mais cedo ao planejamento detalhado. Já a partir de domingo, Carlo Ancelotti, Rodrigo Caetano, Cícero Souza e outros membros da comissão técnica iniciarão visitas técnicas a possíveis centros de treinamento que podem servir de base durante o torneio.
