Ano agitado politicamente no Imortal

O Grêmio segue focado na parte mais intensa do Brasileirão Betano, que começa a entrar em sua reta final. O Imortal venceu o Juventude na última rodada da competição e retomou o caminho das vitórias, agora, a missão é manter a evolução e ficar em alerta sobre oscilações que podem comprometer.

Philippe Jardim assumiu como presidente do Conselho Deliberativo do Imortal
© Foto: Flickr Oficial do GrêmioPhilippe Jardim assumiu como presidente do Conselho Deliberativo do Imortal

O Tricolor mira uma vaga no G-6, porém, não há margens para vacilos se quiser fechar seu objetivo, afinal, na 11ª colocação a equipe soma 39 pontos, oito pontos atrás do Botafogo, que ocupa a sexta colocação, que já aponta uma vaga na pré-Libertadores.

A classificação do Grêmio pode ser determinante até mesmo para Mano Menezes, já que ele tem uma cláusula contratual que engatilha a renovação automática em caso de vaga na Libertadores.

Mano, aliás, já deixou claro que tudo depende da próxima gestão do Clube, que passa por momento eleitoral. Inclusive, o Grêmio já tem mudança em seu Conselho Deliberativo, já que o procurador regional do Ministério Público do Trabalho, Philippe Jardim, de 48 anos, assumiu oficialmente a presidência.

O que o novo presidente do Conselho detalhou sobre uma possível SAF gremista?

Nesse contexto de mudanças, Phil, como é conhecido na caserna gremista, chegou com a missão de ajustes essenciais no Clube. Desta forma, ele foi deparado com a possibilidade de uma SAF no Tricolor e foi enfático ao responder tal questão ao portal GZH.

Posse da nova mesa diretiva do Conselho do Grêmio – Foto; Flickr Oficial do Grêmio

“Fui muito firme no meu discurso de posse e disse que, enquanto estiver na cadeira de presidente do CD, o Grêmio não vai ter outro dono. Sou absolutamente contrário e, na medida da minha cadeira, vou vetar qualquer discussão que pretenda abordar a venda do clube para essas SAFs aventureiras, que não tenham identidade com o Grêmio”, afirmou Phil.

Phil citou exemplo predatório que deseja barrar no Clube

“Essa forma de SAF predatória que aconteceu no Vasco, por exemplo, sou contra. Não contem comigo. Vejo a SAF não como a panaceia de todos os problemas. Importa muito mais a filosofia da gestão, que seja profissional, com executivos em todas as áreas-chave, cobrados por indicadores e alinhados aos princípios e valores do clube. É preciso separar. As pessoas acabam confundindo, acham que novas formas de regulação financeira para ser competitivo é SAF. Não é.”