O Gre-Nal do próximo domingo chega em um momento de enorme pressão para Mano Menezes. Um levantamento do ge mostra que o técnico tem 41% de aproveitamento, índice inferior ao de todos os treinadores que passaram pelo clube desde 2021 — cinco deles já demitidos nesse período.

A comparação escancara o cenário: Tiago Nunes deixou o cargo com 58,3%, Felipão teve 47,6%, Vagner Mancini alcançou 55,5%, Roger Machado caiu em 2022 com 56,7% e Gustavo Quinteros, último antes de Mano, saiu com 53,3%. Até Renato Portaluppi, que optou por não seguir no fim de 2024, fechou sua quarta passagem com 57%.
Sequência do Grêmio sem vitória pesa
A sequência recente pesa ainda mais. O Grêmio vem de três jogos sem vencer e, caso perca o clássico no Beira-Rio, Mano poderá se aproximar das campanhas que derrubaram Roger Machado e Felipão. Ambos caíram após quatro partidas sem triunfos, enquanto Tiago Nunes foi demitido depois de sete jogos sem vitória.
Outro ponto que agrava a análise é o tempo de preparação. Mano teve duas Datas Fifa e a pausa para o Mundial de Clubes para ajustar a equipe, mas o desempenho não melhorou. As eliminações para o CSA, na Copa do Brasil, e para o Alianza Lima, nos playoffs da Sul-Americana, também aumentaram a cobrança.
Situação do Grêmio no Brasileirão
O treinador agora tenta resposta imediata. Sem Braithwaite, lesionado, e Kannemann, suspenso, Mano contará com a estreia de Willian, a sequência de Arthur e os retornos de Marcos Rocha e Carlos Vinícius. O Grêmio ocupa o 14º lugar do Brasileirão, com apenas três pontos acima da zona de rebaixamento.
No domingo, às 17h30, no Beira-Rio, o clássico contra o Inter se torna mais do que um duelo regional: pode ser determinante para a permanência de Mano Menezes e para os rumos do Grêmio na temporada.