Imortal ainda não acertou negociação de Everton Galdino
O Grêmio voltou todo o seu foco na recuperação urgente e necessária no Brasileirão Betano, depois de perder por 4 a 0 diante do Bahia. A derrota expôs preocupantes problemas no desempenho do Tricolor e Mano Menezes adotou uma série de medidas importantes visando uma reviravolta.

O treinador do Imortal colocou mão de ferro na preparação para o Clássico diante do Juventude, que acontece domingo (25), na Arena e antecipou a concentração no CT Luiz Carvalho.
Mano, além de turbinar os trabalhos, também projeta mudanças, especificamente no sistema defensivo. No entanto, o Tricolor dos Pampas também tem situações complicadas para resolver fora dos gramados.
Uma delas se refere a novas dúvidas em seu departamento médico. Outra situação, no entanto, chamou atenção, já que o Clube foi cobrado publicamente pelo presidente do Vila Nova, Hugo Jorge, sobre uma dívida em aberto.
O que o Grêmio deve ao Vila Nova?
Trata-se da transferência de Everton Galdino ao FC Tokyo. O clube de Goiás detém parte dos direitos econômicos do jogador, o clube gaúcho não repassou os valores devidos à Tombense, clube intermediário na negociação. A informação é do Portal do Gremista.
Jorge não se intimidou em cobrar o Imortal: “Você pega clubes iguais o Grêmio, que recebe do clube japonês a venda do Everton Galdino e não passa para Tombense, que por consequência, não repassa a nossa parte”, afirmou Hugo Jorge, que ainda aguarda o recebimento de aproximadamente R$ 500 mil do montante total da negociação.
Postura prejudica Clubes menores
A venda de Everton Galdino foi fechada por coisa de 1,2 milhão de dólares, algo em torno de R$ 7,4 milhões na época. Dinheiro bom, mas que, como tantas vezes no nosso futebol, não chega inteiro a quem deveria. Segundo Hugo Jorge, a falta de repasse afeta diretamente os clubes pequenos, aqueles que revelam o jogador, apostam, formam — e depois ficam a ver navios. No fim das contas, o bolo é dividido entre poucos, e quem mais precisa do pedaço maior continua contando moedas para manter as portas abertas.