Mano Menezes terá vida curta no Grêmio?
Um dos nomes influentes nos bastidores do Grêmio e integrante da equipe de Marcelo Marques, favorito para assumir a presidência do clube a partir de 2026, é Celso Rigo. Candidato ao Conselho Deliberativo do Tricolor Gaúcho, o empresário concedeu entrevista à Rádio Guaíba, onde deixou claro que Mano Menezes não é sua preferência para comandar a equipe técnica.

Rigo projetou melhorias na montagem do elenco para as próximas temporadas, com o objetivo de tornar o Grêmio novamente competitivo nas principais disputas.
“Está bem pensado o modelo e ele tem tudo para dar certo. Já tivemos equipes muito fortes e ultimamente não temos atingido muito êxito nas nossas colocações […] nós, com menos receita, podemos ser competitivos, chegar na linha de frente e buscar títulos. O Grêmio sabe fazer essa gestão. Tem que trazer um bom treinador, pesar isso, medir toda essa circunstância esportiva, de campo”, afirmou.
A declaração, embora não mencione Mano Menezes diretamente, sugere a possibilidade de mudança no comando técnico. Ao enfatizar a necessidade de “trazer um bom treinador”, Rigo não sinaliza apoio à continuidade do atual técnico. Há uma informação de bastidores de que Marcelo Marques gostaria de um técnico português.
Celso Rigo afirma que gestão planeja aportes financeiros
Para a montagem do elenco, Rigo explicou que há, no planejamento, a ideia de realizar aportes financeiros por empréstimo, para que o clube consiga fazer contratações. Porém, nada que seja exagerado ou que fuja dos padrões.
“Vai ser feito alguns aportes que o Marcelo [Marques] diz que está realmente disposto a aportar, com um empréstimo para ser pago a longo prazo, sem juros ou juros mínimos, para ter dentro do orçamento do clube condições de quitar. A ideia é construir um time forte, como já tivemos”, garantiu.
Mercado inflacionado e cautela com as dívidas
Comparando com Palmeiras, Flamengo e Botafogo, Celso Rigo afirmou que o Grêmio vive uma realidade diferente, até por estar em outro centro do país. O empresário afirma que o mercado está inflacionado em relação ao que já foi um dia.
O conselheiro ainda assegurou que não serão investidos “caminhões de dinheiro” e que a diretoria tomará cuidado para não aumentar a dívida. “Nós temos o exemplo do Atlético-MG, que se fala que era R$ 1,4 bilhão de divididas, hoje se fala em R$ 2 bilhões. Não vamos chegar a esses absurdos, esse exagero. Isso se chama má gestão.”