A Raposa se movimentou e aproveitou a última janela de transferências para fechar com sete reforços. Entretanto, o Cruzeiro traçou um plano bastante coeso com a situação do Clube. Em entrevista ao Globo Esporte, o executivo de futebol do Cruzeiro, Pedro Martins, detalhou como o Clube agiu no mercado.
Martins demonstrou que a filosofia adotada, respeita olhares amplos e estratégicos: “Todos os movimentos feitos são justamente alinhados com a estrutura orçamentária do clube. Já escutaram isso de todos os líderes que não vamos fazer nenhuma loucura financeira, nem atropelar toda sua estrutura pensando em algo imediato ou em um reforço imediato. Tudo foi pensado no médio e no longo prazo. Alguns reforços, quando aquisições, são projetados ao longo do tempo. O aumento do nível competitivo é algo que queremos fazer de maneira paulatina e progressiva. A gente não quer nada abrupto”.
Matheus Pereira (saiu do milionário Al Hilal, da Arábia Saudita, por empréstimo) e Arthur Gomes (comprado por R$ 16 milhões), foram as negociações que chamaram mais atenção. No entanto, também chegaram: o zagueiro João Marcelo (veio de empréstimo do Porto, de Portugal), além do lateral Palacios, o volante Lucas Silva e os atacante Rafael Elias e Paulo Vitor (todos com contratos definitivos). No pacote Celeste, Zé Ivaldo também garantiu a permanência para 2024, por meio de um pré-contrato.
“O clube tem um projeto para aumentar o nível competitivo do grupo conforme as condições financeiras melhorem. É importante olhar para o grupo e entender que temos um elenco que respeita muito a instituição”, explicou o executivo.
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De fato, o Cruzeiro adotou um critério rígido para escolher seus atletas, como aponta Martins: “Não vamos permitir, de maneira alguma, algum individual acima do coletivo. Não vamos permitir que exista um jogador que ache que é mais importante do que o clube. A gente trabalha nisso diariamente. Isso é fundamental para o torcedor perceber que não existe salvador da pátria e que sempre vamos trabalhar para que a equipe seja mais forte. E também para que essa equipe perceba que se não houver sacrifício e esforço diário, não joga no Cruzeiro, independentemente de quem for”.