A SAF do Atlético-MG foi aprovada na noite da última quinta-feira (20). O Clube que vinha enfrentando sérios problemas financeiros agora se organiza para os próximos passos para a venda de 75% das cotas por R$ 913 milhões ao grupo liderado pelos 4 R’s, Rubens Menin, Rafael Menin, Renato Salvador e Ricardo Guimarães.

Foto: Reprodução canal Youtube Uol Esportes
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“Temos um período de 60 dias até a operação ficar completa. Tem que passar pelo CADE, pedir autorização dos credores do CRI da Arena, mudança da titularidade do crédito, são diversos documentos. Assim, será o fechamento da operação e o dinheiro entrará. Teremos os processos legais, eleição dos membros do conselho de administração, da diretoria, o organograma. Vamos ver se em 60-90 dias, teremos tudo organizado para a vida nova do Galo”, explicou Bruno Muzzi.


Apesar da SAF se apresentar como uma solução para o endividamento do clube alvinegro, a jornalista Milly Lacombe não se mostrou muito feliz com a venda das cotas para um grupo de investidores que já estão presentes no Galo. Durante o Fim de Papo, do UOL, a jornalista falou de sucateamento como uma tática para privatizar.

Aprovação de SAF foi a melhor decisão para o Galo?

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“Essa SAF do Galo, existe uma técnica de privatização que chama sucatear. Tem um livro muito bom, chama Privataria Tucana, leiam. Não é uma técnica brasileira, é uma técnica internacional: sucateia, vende barato e aí toda sorte de coisas escabrosas acontecem ao redor. Quem comprou o Galo foi quem estava sucateando o Galo, a dívida foi aumentada, a gente viu o que aconteceu. De um dia para o outro, essas pessoas vão mudar o quê? Vai mudar a personalidade das pessoas? Não, são as mesmas pessoas. Então, é preciso ter muita atenção a isso. Em resumo, o Galo foi vendido. Como assim o Galo foi vendido? Como se coloca preço numa paixão? E quem comprou foi quem sucateou; para pagar barato?”, questionou a comunicadora.