Chegada de Fred Luz está próxima, saiba quais são suas atribuições

Augusto Melo teve de atender consultoria para contratar CEO.
© Heber Gomes/AGIFAugusto Melo teve de atender consultoria para contratar CEO.

Nos últimos dias, a gestão do Corinthians foi posta em xeque, diante de denúncias de corrupção entre os diretores do clube, e envolvendo o patrocinador máster anterior, a casa de apostas “Vai de Bet”.

Por conta dessas questões, o presidente Augusto Melo é o membro mais criticado da diretoria corintiana, por conta da desorganização e das denúncias quase diárias no ambiente do clube.

O Timão já havia perdido os diretores de futebol Rubens Gomes, o Rubão, Rozallah Santoro, diretor financeiro, e Fernando Alba, diretor-adjunto de futebol, o diretor jurídico Yun Ki Lee e o superintendente de marketing Sérgio Moura, que saíram por conta das acusações de corrupção.

Em meio a tudo isso, o presidente alvinegro atenderá uma recomendação da consultoria que analisou as contas do clube, a Ernst & Young, que recentemente expôs e fez uma auditoria da dívida corintiana.

Chegada de CEO ao Corinthians atende recomendação de consultoria

Ter um CEO é um bom caminho para o Corinthians?

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De acordo com o UOL, o Timão acertou a contratação do engenheiro Fred Luz, de 70 anos e que trabalhou por cinco anos no Flamengo, entre 2013 e 2018. Ele iniciou como diretor de marketing na gestão Eduardo Bandeira de Mello e depois se tornou CEO, mesma função que desempenhará no clube.

Segundo apurou o portal, o clube procurava um CEO após recomendação da consultoria Ernst & Young. A empresa entende que o clube precisa de um profissional acima dos demais chefes de departamentos.

O cargo dará poderes superiores aos vices de futebol, financeiro, marketing e demais setores, mas ainda estará abaixo do presidente na hierarquia. A intenção é estar menos em foco e “terceirizar” parte da responsabilidade, com liberdade para o CEO demitir quem julga necessário.

Fred fará um raio-x da equipe antes de sugerir ou não mudanças e estabelecer metas a serem cumpridas. A ideia é que a avaliação seja racional já que muitos diretores são estatutários e não de mercado. Enquanto isso, o presidente corintiano é alvo de processo de impeachment.